domingo, 28 de março de 2010

Médico é certificado para espirometria

A espirometria é um exame de pulmão que permite o registro de vários volumes e dos fluxos de ar. O exame é totalmente indolor e é uma importante ferramenta do médico para o diagnóstico e acompanhamento de várias doenças, tais como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e doenças intersticiais pulmonares, sendo também extremamente útil na investigação de pacientes com sintomas de tosse ou falta de ar. Por ser considerado um exame de suma importância e haver inúmeras queixas sobre exames mal realizados com diagnósticos errados, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) começa a certificar médicos pneumologistas para a realização e avaliação da espirometria.
A certificação poderá ser feita por todo médico pneumologista através da realização de um curso de três módulos, que envolverá desde cuidados no manuseio, limpeza e riscos de infecção do aparelho até a realização da manobra de espirometria e interpretação correta dos resultados. Para ser aprovado, o candidato deverá acertar 100% das questões. Esta certificação terá validade de cinco anos e poderá ser renovada mediante novo concurso.
A espirometria, além de diagnosticar doenças como asma, DPOC, e doenças intersticiais, é solicitada também para avaliação pré-operatória para fornecimento de informações que podem evitar complicações no pós-operatório, independentemente do tipo de cirurgiam, além de evitar problemas em outras áreas, como doenças reumáticas que afetam o pulmão ou em doenças cardiovasculares. Esse exame também permite o acompanhamento do tratamento e controle de doenças respiratórias e dura cerca de 30 a 40 minutos, com incentivo técnico para o paciente realizar manobras de inspiração e expiração máximas. Nenhuma droga injetável é administrada.
O exame de espirometria deve ser feito em indivíduos fumantes ou com sintomas respiratórios. A legislação trabalhista brasileira também determina que trabalhadores expostos a poeiras façam o exame para avaliar se há queda significativa de função pulmonar.
Os associados da SBPT já podem solicitar a avaliação por meio do site http://www.sbpt.org.br/ .

REFERÊNCIA
Médico é certificado para espirometria; Diário do Nordeste; Fortaleza, Ceará; Publicado no domingo, dia 28 de março de 2010.

Postado por: Mônica Kallyne

ZOONOSES

Zoonoses são doenças infecciosas que são transmitidas entre animais vertebrados e seres humanos.sendo a infecção incidental e não faz parte do ciclo de vida do patogeno. Muitas vezes as fontes mais comuns são animais com o nosso convívio, animais domésticos, tanto animais que moram em casas comuns como animais da fazenda, pessoas que tem animais em casa como fazendeiros, veterinários, açougueiros e pessoas que tem animais de estimação muitas vezes são afetados.
Zoonoses mais comuns:
  • -Leishmaniose;
  • Febre amarela silvestre;
  • Leptospirose;
  • Raiva;
  • Peste bubônica;
  • Sarna;
  • Toxoplasmose;
  • Tuberculose;
  • Esquistossomose.
Algumas síndromes clinicas que resultam de forma lógica do modo e da vida da infecção por:
  • Picadas causadas por artrópodes: essas picadas com freqüência podem e causam doenças sistêmicas que afetam vários órgãos.
No caso o ferimento foi por aranha marrom
  • Mordidas causadas por animais: doença local ou sistêmica através de feridas ou abrasões (lesão superficial da pele, por meio do atrito ou raspagem, terapêutica ou acidental).
Explicação sobre a mordida de cachorro - quando o individuo sofre uma mordida pelo cachorro, sofre grande risco de contrair uma doença conhecida como Raiva (hidrofobia) que provoca nos cães um estado de completas loucuras, o grande problema nas mordidas dos cachorros é que o animal geralmente morde antes de estar aparente a doença, por isso o diagnostico não é rápido.










Cuidados de enfermagem para previne o paciente que sofreu mordida de cachorros:








  • Se o paciente estiver numa área endêmica, evitar contato com cães, gatos;
  • Se for mordido ou arranhado lavar o ferimento água e sabão ou álcool;
  • Tem que se ter uma identificação correta do animal para que seja estabelecido um tratamento correto;
  • Paciente procurar uma unidade básica de saúde para que possa iniciar limpeza do local com água e sabão ou solução fisiológica;
  • Aguardar a avaliação e prescrição medica para realizar rigorosamente os itens prescritos
REFERÊNCIAS
Livro de bacteriologia, micologia e parasitologia clinica / Zoonoses
Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia.

Postado por: Cícero Isaac

Infecções em pacientes idosos


Algumas infecções são mais freqüentes e mais graves em pacientes idosos e mais difíceis de serem tratadas, pois se deve levar em conta os fatores predisponentes e defeitos no caso (patofisiologico).
Os fatores predispontes e precipitantes incluem defesas enfraquecidas, entre outras, como:
  • Defeitos na pele e nas mucosas, envelhecimento do colágeno;
  • Os líquidos corporais são menos bactericidas, no caso vulnerabilidade gástrica e prostática;
  • Os anticorpos e a imunidade celular então enfraquecidas;
  • Os mecanismos de remoção enfraquecem, como nos tratos urinários e respiratórios.
Anatomicamente:
  • Homens - aumento da próstata causa estase urinário;
  • Mulheres – a cistocele causa estase urinário.

    Entre outras ainda existem as doenças coexistente, como:
    • Doenças pulmonares crônicas;
    • Insuficiência cardíaca;
    • AVE;
    • Comprometimento mental e fraturas prejudicam a estrutura quanto à função.
    Alguns cuidados da enfermagem para pacientes idosos com infecções:
    • Promover banho diário;
    • Promover a vacinação;
    • Controlar a exposição a doenças transmissíveis;
    • Observar aspecto da pele;
    • Monitorizar sinais vitais;
    • Promover exercícios passivos;
    • Posicionar adequadamente na cama ou cadeira;
    • Realizar higiene: bucal, dos olhos, dos ouvidos, dos cabelos e íntima;
    • Auxiliar no vestuário;
    • Assistir e auxiliar a ingesta hídrica e alimentar;
    • Encorajar o cliente a realizar o autocuidado.
    O papel do enfermeiro é de suma importância, pois sua função em relação aos cuidados quanto ao processo saúde-doença e quando realizados nos parâmetros técnico-cientificos, sem descuidar do comprometimento humanístico profissional, sendo a chave na reabilitação e promoção do bem estar do idoso.
    REFERÊNCIAS:
    Bacteriologia, micologia e parasitologia clinica / Infecções em pacientes idosos
    Diagnósticos e intervenções de enfermagem em idosos hospitalizados
    Acata Paul. enferm. vol.20 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2007

    Postado por: Cícero Isaac

    RESFRIADO COMUM


    É uma doença frequente em todos os lugares e é causada por uma infecção virulenta. Ela por si só não é perigosa, mas é através dela que se pode desencadear uma serie de doenças, como no caso da bronquite e pneumonia. Os resfriados são geralmente causados por um vírus, mais frequentemente um rhinovirus ou coronavirus, embora também possa ter etiologia bacteriana em alguns casos.

    Alguns sintomas
    • Nariz com secreção (coriza) intensa – como água nos primeiros dias. Mais adiante, pode tornar-se espessa e amarelada;
    • Obstrução do nariz dificultando a respiração, espirros, tosse e garganta inflamada.
    • Diminuição do olfato e da gustação;
    • Rouquidão;
    • Dores pelo corpo;
    • Dor de cabeça;
    • Febre (pode ocorrer em crianças). Incomum em adultos.
    •  
    Cuidados
    • Mudar de roupa quando estiver molhado;
    • Evitar correntes de ar;
    • Evitar ficar próximo de outras pessoas;
    • Procurar repousar;
    • Alimentação leve e com frutas;
    • Tomar líquidos, de preferência sucos (limonada, laranja uso de mel ajuda no tratamento).
    Caso o paciente não apresente melhoria, procurar o medico mais próximo para uma avaliação. Medicamentos só deverão ser ingeridos através de prescrição médica e apenas devem ser usados para complicações raras por bactérias.

    REFERÊNCIAS
    Dicionário de Termos Médicos, Enfermagem e Radiologia.

    Postado por: Cícero Isaac

    sábado, 27 de março de 2010

    Doença de pele: Micose.


     Micose é um nome genérico dado a várias infecções causada por fungos. Existem dois tipos de micose, a superficial e a profunda.

    Micose superficial: A mais comum é a frieira, nesse tipo de micose os fungos se localizam na parte externa da pele, ao redor dos pelos e entre as unhas, e se alimentam de uma proteina denominada queratina.
    Micose profunda: Ao contrário da superficial, a micose profunda afeta a profundidade da pele e os fungos se espalham através da corrente sanguínea, ocasionando infecções em vários orgãos internos, como, pulmões, intestinos,ossos e até mesmo o sistema nervoso.

    O contágio para essas micoses podem ocorrer de varias formas:
    • Contato com animais de estimação.
    •  Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos.
    •  Contato com material contaminado em geral.
    • Uso de toalhas compartilhadas ou mal-lavadas.
    • Etc. 
     Existem medicamentos rápidos, eficazes e seguros para o tratamento de micose. Mas, apesar de ser um tratamento simples, exige persistência, porque é comum pensar que o fungo está eliminado, quando na verdade não está. Portanto, o paciente não deve interromper o tratamento quando se sentir melhor. Deve seguir corretamente o tratamento indicado pelo médico ou farmacêutico.


    Referências:



    Postado por: Rodrigo Brandão.

    Câncer de Próstata.

    O câncer de próstata (CP), é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. A origem desse câncer ainda é desconhecida, entretanto, presume-se que alguns fatores possam influenciar o seu desenvolvimento, como:




    • Idade: O câncer de próstata é muito raro em homens com menos de 50 anos.

    • Raça: Esse câncer parece ser mais comum em homens negros. Pois, estudos comprovam que homens negros morrem mais devido  esse câncer do que homens brancos. 

    • História familiar: Ter tido um familiar próximo com esse tipo de câncer, aumenta a chance de uma pessoa desenvolver.

    • Dieta: Consumo excessivo de álcool, dieta com pouca fibra e poucas fontes de vitaminas.
    Nas fases iniciais não se sente nada. O tumor só é detectado através de exames clínicos e laboratoriais, que são:

    • Toque retal.

    • Dosagem do antígeno prostático específico ou PSA.
    Nos casos de (CP) sintomáticos, os pacientes podem apresentar alguns fatores, como:

    • Dificuldade para urinar.

    • Sangramento na urina.

    • Dores ósseas.

    • Anemia.

    • Perda de peso.

    • Ínguas no pescoço e na região inguinal.
    O câncer de próstata nos seus estágios iniciais tem cura. Então é muito importante que todo homem a partir dos 45 anos realize o exame de toque retal e dosagem do (PSA), principalmente aqueles que tem história familiar da doença, independentemente de sintomas.


    Referências:



    Postado por: Rodrigo Brandão.


    GOTA


    Forma dolorosa de artrite causada por cristais de ácido úrico que se depositam nas juntas. O local onde se tem maior frequência é a base do "dedão do pé" e a doença se manifesta por ataques constantes de dor. Ocorre, também, em outras localidades como tornozelo, calcanhar, dorso do pé e as articulações afetadas tronam-se tão sensíveis que qualquer pressão pode ser insuportável, trazendo sérios transtornos para o paciente.


    Cuidados
    • Administrar de forma correta medicamentos que aliviam a dor e ensinar para o paciente a auto-administração conforme conforme prescrito pelo médico;
    • Incentivar o paciente a consumir bastante líquidos para para reduzir uma possível formação de cálculos;
    • Explicar ao paciente que o medicamento deve ser tormado de forma regular e que o tratamento não pode ser interrompido;
    • Facilitar a mobilidade do paciente;
    • Elevar e proteger a área da articulação afetada durante a crise;
    • Incentivar a realização de exercícios físicos e a manutenção de uma atividade rotineira na gora crônica, exceto durante as crises agudas;
    • Proteger os tofos que estejam drenados, cobrindo e aplicando pomadas de antibióticos, conforme necessário.
    REFERÊNCIAS
    http://3nf3rmag3m.blogs.sapo.pt/4735.html 
    Dicionário de Termos Médicos, Enfermagem e Radiologia.

    Postado por: Cícero Issac 

    TROMBOSE CEREBRAL


    A trombose cerebral, segundo o dicionário de termos médicos, significa a formação de um trombo nos vasos que irrigam o córtex cerebral e ocorre devido a uma má coagulação do sangue, sendo que este sangue vai coagular em grande excesso.
    A trombose cerebral é, na verdade, uma forma de AVE (Acidente Vascular Encefálico isquêmico). Isso pode acontecer por causa de vários fatores, entre eles, pelo uso de alguns medicamentos que coagulam o sangue, impedindo que ele chegue a outras áreas.

     


    Uma trombose cerebral é mais fácil de acometer pacientes hipertensos, embora a aterosclerose, quando presente, favoreça a formação do trombo.

    Alguns sintomas

    • Tonteira;
    • Zumbido no ouvido;
    • Fraqueza;
    • Fala pastosa;
    • Problema de visão em um dos olhos.
    Cuidados
    • Deve-se encaminhar o paciente para um médico especializado;
    • Tratamento realizado através de medicamentos e cirurgia;
    • O diagnóstico tem que ser realizado o mais rápido possível, pois aumenta as chances de cura para o paciente.
    REFERÊNCIAS
    http://www.tuasaude.com/trombose-cerebral/
    Dicionário de Termos Médicos, Enfermagem e Radiologia;
    http://007blog.net/o-que-seria-trombose-cerebral

    Postado por: Cícero Issac 

    domingo, 21 de março de 2010

    SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (S.A.O.S)

    Doença crônica e evolutiva, com alta taxa de morbidade e mortalidade e que apresenta um conjunto sintomático múltiplo que vai desde o ronco até a sonolência excessiva durante o dia.
    O fator determinante do SAOS está localizado nas vias aéreas superiores, especialmente na faringe. O colapso de suas paredes durante o sono pode restringir, em parte, o fluxo aéreo, produzindo vibrações de baixa frequência, dando origem ao ronco. O ronco consiste na obstrução parcial das vias respiratórias superiores que pode ocorrer em razão natural do contato das paredes musculares da faringe que tem diminuição do seu tónus induzido pelo repouso e a própria perda de elasticidade que acontece com o decorrer da idade; ou decorrente de uma obstrução nasal devida, a aumento do volume de secreçoes e produção de muco, a desvio de septo nasal, rinites, sinusites, pólipos nasais; à hiperplasia das amígdalas e adenoides, como ganho de massa gordurosa no pescoço; e a várias alterações das estruturas das vias aéreas superiores, como hipoplasia de mandíbula e maxila, macrogrossia, queixo duplo, alterações nos ossos da face entre outros.
    As cirurgias utilizadas dependem do grau e dos locais de obstrução estudados e diagnosticados; dependendo da idade e da constituição física de cada paciente. Algumas vezes os tratamentos são combinados com cirurgias e tratamento clínico com medicamentos.

    Recomendações para pacientes com SAOS
    • Perder peso;
    • Evitar álcool horas antes de dormir;
    • Evitar medicamentos sedativos;
    • Evitar dormir de costas;
    • Evitar refeições pesadas antes de dormir;
    • Evitar bebidas cafeinadas horas antes de dormir;
    • Evitar fumar horas antes de dormir;
    • Evitar comer no meio da noite;
    • Evitar privação de sono;
    • Levantar a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 centímetros;
    • Controlar infecções e inflamações nas vias aéreas superiores;
    • Procurar o médico.
    REFERÊNCIA

    Postado por: Emerson Oliveira  

    Anomalias fetais causadas pelo consumo de álcool durante a gravidez


    Defeito congênito, malformação congênita e anomalia congênita são termoas sinônimos usados para descrever transtornos estruturais, comportamentais, funcionais e metabólicos presentes ao nascimento.
    Essas anomalias ocorrem durante a formação de estruturas, como por exemplo, durante a organogênese. Elas podem ocasionar a ausência total ou parcial de uma estrutura ou alterações em sua configuração normal.
    As anomalias são causadas por fatores genéticos e/ou ambientais agindo de maneira independente ou combinada. Muitas delas têm sua origem entre a terceira e a oitava semanas de gestação.
    Há uma associação bem documentada entre a ingestão materna de álcool e anomalias congênitas. Até mesmo um consumo moderado de álcool durante a gravidez pode ser prejudicial ao desenvolvimento embrionário. O sistema nervoso central é particularmente sensível ao álcool e o transtorno do neurodesenvolvimento relacionado ao álcool (TNRA) pode ocorrer em consequência da exposição. A incidência da Síndrome Alcoolica Fetal (SAF) e do TNRA juntas é de um em cada 100 bebês nascidos vivos. Além disso, o álcool é a principal causa de retardo mental.

    Consequências do consumo de álcool durante a gravidez 
    • Fissuras palpebrais curtas;
    • Hipoplasia Maxilar;
    • Defeitos Cardíacos;
    • Retardo Mental;
    • Deficiência de Crescimento.
    REFERÊNCIAS
    Sadler, T.W; Langman, Embriologia Médica; Capítulo 7; Editora Guanabara Koogan; nona edição.

    Postado por: Mônica Kallyne

    GLOMERULONEFRITES OU GLOMERULOPATIAS




    Grupo de doenças renais causadas pela inflamação e destruição gradual e progressiva dos glomérulos (estrutura microscópica formada por um emaranhado de capilares semelhantes a um novelo de lã e principal estrutura renal responsável pela filtração do sangue).





    Classificação
    1 - Glomerulopatias Primárias

    • Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA): Pode ser Pós-estreptocócica  ou Não-pós-estreptocócica;
    • Glomerulonefrite membranosa (GNM): acometendo mais frequentemente pacientes do sexo masculino com idade entre 45 e 50 anos. Apresenta-se clinicamente por síndrome nefrótica, hematúria microscópica em 30% dos pacientes adultos e quase 100% das crianças. Hematúria macroscópica é ausente, a função renal costuma ser normal e hipertensão arterial sistêmica ocorre em 70% dos casos; 
    • Glomerulonefrite por lesões mínimas (GNLM): caracterizada pela ausência de lesões ou alterações mínimas do glomérulo na avaliação com microscópio óptico. É responsável por 80% de todas as causas de síndrome nefrótica em crianças e 20% de todas as causas de síndrome nefrótica em adultos;
    • Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF): caracterizada por fibrose de parte do glomérulo. É responsável por 15 a 20% das síndromes nefróticas idiopáticas dos adultos, podendo ser secundária a outra patologia;
    • Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP): Apresenta síndrome nefrótica em 70% dos pacientes e síndrome nefrítica aguda em 20% dos casos. Hematúria e proteinúria assintomáticas podem estar presentes. Hipertensão arterial leve, com pressão arterial diastólica menor que 90 mmHg é um achado comum. Déficit de função renal é evidenciado em 40 a 60% dos pacientes logo na primeira consulta. Outra característica marcante dessa glomerulopatia é a hipocomplementemia persistente.
    • Nefropatia por IgA (NIgA): quadro clínico caracterizado por surtos de hematúria macroscópica ou microscópica, associado a infecções inespecíficas das vias aéreas superiores ou exercícios físicos. O paciente também pode apresentar mal estar geral, dores musculares e disúria. A hipertensão ocorre em 10% dos casos e a função renal é na maioria das vezes normal.
    2 - Glomerulopatias secundárias
    • Glomerulonefrite lúpica: inflamação do rim causada por lúpus eritematoso sistêmico (LES). O LES pode causar lesões em pele, articulações, sistema nervoso e virtualmente qualquer órgão ou sistema no corpo;
    • Nefropatia diabética: causada por angiopatia dos capilares nos glomérulos renais. Ela é caracterizada por síndrome nefrótica e glomeruloesclerose difusa;
    • Amiloidose: quando ocorre acúmulo de amilóide em vários tecidos;
    • Síndrome de Goodpasture: caracterizada por rápida destruição dos rins e hemorragia dos pulmões;
    • Poliarterite nodosa: vasculite de artérias de tamanho médio que se tornam inchadas e estragadas devido à um ataque de células auto-imunes velhas;
    • Granulomatose de Wegener: doença que ataca elementos constitutivos normais do corpo humano, fazendo com que nossos anticorpos ataquem a nós mesmos;
    • Púrpura de Henoch-Schönlein: caracterizada pela deposição de complexos imunes contendo o anticorpo IgA na pele e no rim;
    • Endocardite bacteriana: infecção que atinge parte da membrana que encobre as válvulas cardíacas.
    3 - Glomerulopatias hereditárias
    • Síndrome de Alport: doença genética caracterizada por provocar a perda progressiva da função renal e auditiva. Também pode afetar a visão;
    • Doença de Fabry: caracterizada como uma doença crônica, conduzindo a uma isquemia cardíaca, cerebrovascular e principalmente renal.
    Quadro clínico
    As conseqüências dessa agreção são basicamente: proteinúria, hematúria, queda da filtração glomerular, retenção de sódio e hipertensão. Dependendo da intensidade e do tipo da agressão, pode haver predomínio de um sinal sobre outro, dando origem a diferentes apresentações clínicas: síndrome nefrítica, síndrome nefrótica, não-nefrítica e não-nefrótica.

    REFERÊNCIAS
    http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000484.htm
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Glomerulonefrite
    http://www.mdsaude.com/2009/06/o-que-e-uma-glomerulonefrite.html

    Postado por: Mônica Kallyne

    sábado, 20 de março de 2010

    ENDOMETRIOSE

    Doença caracterizada pela presença do endométrio (camada que reveste o útero internamente e que é renovada mensalmente pela menstruação) fora da cavidade uterina.
    Sua causa é desconhecida, mas uma teoria sugere que durante a menstruação as células do endométrio passariam através das trompas de Falópio e se implantariam na cavidade peritoneal abdominal. Outras teorias sugerem alterações do sistema imunológico e até mesmo uma herança genética.
    Os locais mais comuns de implantação das células do endométrio são os ovários, trompas de Falópio, superfície externa do útero, septo reto-vaginal, parede da pélvis, bexiga e ligamentos do útero.


    Sintomas
    • Dor pélvica cíclica que ocorre antes e durante a menstruação;
    • Dor durante ou logo após o ato sexual;
    • Dor pélvica crônica;
    • Infertilidade;
    • Queixas urinárias;
    • Dor nas costas;
    • Desconforto abdominal.
    20% das mulheres com endometriose sentem apenas dores; 60% são inférteis e sentem dores e as outras 20 % são inférteis, mas não sentem dores.

    Diagnóstico

    O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito através da história clínica, ultra-som endovaginal especializado, exame ginecológico e biópsia do tecido suspeito para a realização de um exame anatomopatológico, que dará o diagnóstico de certeza. Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda.

    Tratamento

    Depende da idade da paciente, da gravidade da doença, da severidade dos sintomas, da duração da infertilidade e dos planos reprodutivos do casal.
    O tratamento pode ser cirúrgico (feito por mulheres que pretendem engravidar, com cirurgia e tratamento hormonal ou tratamento hormonal e depois cirurgia) ou clínico (em mulheres que não pretendem engravidar e pode ser feito com anticoncepcionais orais ou injetáveis).

    Principais metas do tratamento
    • Aliviar ou reduzir a dor;
    • Reverter ou limitar a progressão da doença;
    • Preservar ou restaurar a fertilidade;
    • Evitar ou adiar a recorrência da doença.
    REFERÊNCIAS

    Postado por: Mônica Kallyne

    RINITE ALÉRGICA

    Uma em cada 7 pessoas apresenta rinite alérgica, tanto adulto quanto criança e é definida como uma irritação e inflamação crônica ou aguda nos olhos, nariz e garganta. É desencadeada por alguns agentes alérgicos como a poeira da casa, cabelo, pêlo, saliva de cachorros, penas, entre outros, e pode aparecer em qualquer época do ano.

    Sintomas

    Os sintomas são produzidos pela inflamação nas mucosas.
    • Espirros persistentes, coriza e vias nasais inchadas;
    • Olhos vermelhos, com prurido e escorrendo água;
    • Garganta seca e coçando;
    • Coceira na pele;
    • Dor de cabeça;
    • Algumas vezes, vômito.


    Não se sabe por que algumas pessoas são sensíveis a determinados agentes alérgicos, mas quando um desses agentes causadores dessa alergia entra no nariz, na garganta ou nos olhos de alguém suscetível, o corpo reage inicialmente desenvolvendo um estado de sensibilidade para depois responder liberando histaminas de combate ou outros compostos inflamatórios nas regiões afetadas.

    Como evitar ...
    • Descobrir a que você é alérgico para que se mantenha afastado;
    • Quando a quantidade de pólen está muito alta, as pessoas alérgicas devem permanecer em ambientes fechados, principalmente entre 5 e 10 horas da manhã;
    • Ao voltar para dentro de casa, lavar o cabelo;
    • Usar spray nasal, pois é eficaz na prevenção dos sintomas;
    • Manter o ar condicionado do carro e de casa limpos;
    • Evitar a fumaça e outros agentes irritantes;
    • Deixar a casa à prova de alergia, removendo parte do carpete (ou todo) da casa, bem como objetos e adereços almofadados e macios, manter o chão e os móveis sem poeira, não usar travesseiros de pena, envolver o colchão com plástico e lavar as roupas frequentemente.
    Tratamento
    • Eliminar a causa do desconforto;
    • Uso de antihistamínicos;
    • Inalantes à base de cortisona;
    • Spray nasal;
    • Injeções para dessensibilizar o organismo contra alergênicos específicos e permitir que o corpo os tolere melhor.
    REFERÊNCIAS
    O GUIA COMPLETO DA SAÚDE, 2ª Edição, 2007 ;

    Postado por: Mônica Kallyne

    JET LAG

    O jet lag pode ser definido como uma desorientação nos padrões de sono e distúrbio nos ritmos normais do organismo que são sentidos após viagens longas de avião. Afeta, também, trabalhadores noturnos, militares e outras pessoas que mantêm horários irregulares.
    Sua causa está associada ao fato de que nosso organismo funciona de acordo com um ritmo circadiano inato. Esse relógio biológico regulariza praticamente todas as funções fisiológicas do organismo. Então, ao viajar de um fuso horário para outro, o ritmo particular que o organismo possui para o dia e para a noite é repentinamente tirado de sua sincronia pelo novo dia e nova noite. Por isso, quanto mais os fusos horários forem cruzados, pior será o jet lag.

    Sintomas
    • Fadiga externa;
    • Sonolência durante o dia;
    • Insônia;
    • Distúrbios gastrintestinais;
    • Dores de cabeça;
    • Concentração, habilidade atlética e forças enfraquecidas.
    O jet lag não pode ser completamente controlado, mas é possível reduzir sua gravidade através das seguintes soluções:

    • Tentar ir para a cama e levantar uma hora mais cedo ou mais tarde, dependendo de para onde vai viajar, durante três dias antes da viagem longa;
    • Quando estiver viajando, evitar qualquer coisa que possa atrapalhar o sono;
    • Preparar-se para descansar a bordo;
    • Quando chegar em um novo fuso horário, tentar se ajustar o mais rápido possível aos novos horários de alimentação e sono;
    • Expor-se à luz do dia após uma viagem longa.
    REFERÊNCIAS:
    O GUIA COMPLETO DA SAÚDE, 2ª Edição, 2007.

    Postado por: Mônica Kallyne

    domingo, 14 de março de 2010

    RESSACA: Como sobreviver ao dia seguinte.


    A ressaca é a reação do organismo ao expelir o álcool do organismo. Mas nem todo mundo fica de ressaca; a susceptibilidade individual varia. A combinação genética e os aspectos psicológicos influenciam na ressaca.
    Alguns têm ressaca porque bebem demais, outros simplesmente porque bebem mal, ou seja, consomem álcool com o estômago vazio, misturam bebidas e ultrapassam seu limite pessoal.

    O que causa a ressaca?
    O organismo leva cerca de duas horas para queimar cada 28 ml de álcool puro (quantidade de álcool em um drinque) na corrente sanguínea. Como o álcool é expelido do sangue nesta proporção, um drinque por hora aumenta os níveis de álcool do organismo. Assim, as pessoas de tamanho médio não precisam beber muito para ficarem de ressaca. O grau da ressaca depende da quantidade de álcool ingerido.

    Sintomas
    • Dor de cabeça, às vezes severa;
    • Boca seca e muita sede;
    • Acidez no estômago, náusea, possível vômito;
    • Fadiga;
    • Irritabilidade;
    • Dificuldade de se concentrar.
    Alguns sintomas da ressaca são provocados pelo restante do álcool no sangue. Outros ainda ocorrem após o nível de álcool no sangue ter voltado a zero. A desidratação ocorre devido o álcool agir como um diurético, estimulando os rins a eliminar mais água do que a que está sendo consumida.
    A ressaca melhora com o passar das horas. Na verdade, o tempo é o remédio mais eficaz para curar uma ressaca, mas há muitas alternativas que você pode experimentar para acelerar ou tornar mais tolerável o processo. Vamos a algumas delas:
    • Tomar analgésicos, como aspirina, ibuprofeno, naproxeno e acetaminofen;
    • Preparar uma bolsa de gelo e aplicar sobre a testa por, no máximo, 20 minutos;
    • Tomar bastante água, pois diminui a desidratação;
    • Tomar café, pois pode fazer com que você vomite.
    CURIOSIDADES
    1. Uma noite de sono pode curar a ressaca? Não, pois estudos realizados na Suécia afirmam que, após uma noite de consumo de bebidas pesadas, a capacidade das pessoas dirigirem diminui em 20% na manhã seguinte, apesar do nível de álcool no sangue ter voltado a zero. O poder de discernimento e de desempenho são afetados quando as pessoas estão sob a influência do álcool, podendo continuar prejudicados também no dia seguinte.
    2. A ressaca pode ser curada com a ingestão de mais álcool? Não, pode até combater os sintomas a curto prazo, mas uma hora o nível de álcool no organismo vai ter que se reduzir.
    3. Uma colher de azeite de oliva antes de começar a beber evita a ressaca? Pelo fato do azeite ser um alimento, ajuda a evitar a rápida entrada do álcool no sangue. Mas tomado puro pode provocar enjôo. O melhor é usá-lo como tempero de uma salada de batatas, carboidrato que ajuda a processar a bebida.
    4. Fumar durante o consumo de álcool piora a ressaca? Sim, pois o álcool e fumo formam uma dobradinha imbatível. Mesmo quem fuma moderadamente aumenta a quantidade de cigarros quando está bebendo. E, quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue. Daí o processo de intoxicação pela bebida alcoólica é mais rápido.
    REFERÊNCIAS:
    O GUIA COMPLETO DA SAÚDE, 2ª Edição, 2007.

    Postado por: Emerson Oliveira





    sábado, 13 de março de 2010

    ENJÔO DE VIAGEM

    Ocorre quando à perda de equilíbrio em algumas pessoas durante viagens de carro, ônibus, trem, avião ou até mesmo em determinados brinquedos nos parques de diversão. Esse problema é mais comum em crianças entre 2 e 12 anos de idade, mas adultos podem ser acometidos por essa indisposição.

    Sintomas:

    • Palidez;

    • Transpiração;

    • Náusea e vômito;

    • Tontura;

    • Perda de apetite.


    O que causa essa indisposição é uma mistura de sinais para o cérebro, uma divergência entre o que os olhos vêem e o que o corpo sente. O problema ocorre no ouvido interno, que tem um líquido que se movimenta nos canais semicirculares para monitorar as direções do movimento do corpo. As pessoas sensíveis, quando andam de carro, por exemplo, recebem estímulos que movimentam excessivamente esse líquido no ouvido. Ao mesmo tempo, se os olhos focam cenários em movimento, ao invés de focar o horizonte estável, há um desequilíbrio. O cérebro recebe mensagens dos nervos afetados por este desequilíbrio e, por sua vez, manda uma mensagem para o estômago, resultando em náusea e possível vômito.

    Como evitar:

    • Se medicar antes de partir (alguns anti-histamínicos são aconselháveis);

    • Observar o que come e o que bebe antes de viajar (sem excessos);

    • Focar a visão em algo estável;

    • Escolher o lugar certo para sentar (sentar em locais onde se tenha visão clara da estrada à sua frente);

    • Evitar odores de comida, cigarro ou perfume;

    • Evitar brinquedos que giram em parques de diversão.
    REFERÊNCIA:

    O GUIA COMPLETO DA SAÚDE, 2ª Edição, 2007.

    Postado por: Mônica Kallyne

    TPM (Síndrome da Tensão Pré-Menstrual)


    A TPM se refere a uma variedade de sintomas físicos e patológicos que normalmente aparecem de uma a duas semanas antes do início do período menstrual, conhecido como a fase luteína.

    Sintomas físicos e psicológicos da TPM

    • Depressão ou sensação de desesperança;

    • Ansiedade;

    • Mudanças significativas de humor;

    • Irritabilidade;

    • Diminuição de interesse pelas atividades normais;

    • Dificuldade de concentração;

    • Cansaço;

    • Mudanças de apetite;

    • Dormir muito, ou muito pouco;

    • Sintomas físicos: sensibilidade nas mamas, dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações, ganho de peso e inchaço.

    Um quarto das mulheres sofrem todos esses sintomas. As outras apresentam alguns deles, normalmente fracos, que sinalizam o início do período.
    A causa da TPM é desconhecida. Uma teoria diz que a serotonina (substância química cerebral que regula o humor) é, de algum modo, afetado pela atividade hormonal nas mulheres com TPM. Mas a única certeza que se tem é que a TPM está relacionada ao ciclo menstrual, e não há como evitá-la.
    Seus sintomas podem desaparecer dentro de um ou dois dias após o início da menstruação. Se forem intensos ao ponto de interferir na vida normal da mulher e em seus relacionamentos interpessoais, a melhor solução é procurar um médico.

    Tratamento

    O médico poderá recomendar algumas mudanças no estilo de vida da mulher, como manter uma agenda diária com informações sobre os ciclos menstruais, tentar praticar exercícios físicos, reduzire o estresse, eliminar cafeína, entre outro. Se essas mudanças não adiantarem, alguns medicamentos poderão ser prescritos, como anticoncepcionais, antidepressivos e um diurético chamado spironolactone.

    REFERÊNCIA:

    O GUIA COMPLETO DA SAÚDE, 2ª Edição, 2007.

    Postado por: Mônica Kallyne

    LESÃO ATEROSCLERÓTICA

    A aterosclerose (ateromatose) é uma inflamação que leva a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Podem ocorrer após a lesão do endotélio. Se o LDL é retido nas paredes vasculares, ele pode ser oxidado, o que recruta monócitos e macrófagos (células esponjosas) para a aérea, provocando uma resposta inflamatória, ocorrendo assim um processo de altos níveis de colesterol. A hipercolesterolemia (excesso de colesterol no sangue) pode ocorrer devido a distúrbios genéticos na síntese, transporte ou catabolismo do colesterol. Causas secundárias de hipercolesterolemia incluem o uso de determinados fármacos (progestinas, glicocorticoides ou anabolizantes), assim como a síndrome nefrotica, diabetes, lupus eritematoso sistêmico e hipotireidismo.
    Com a evolução da aterosclerose ocorrem diversos eventos:
    1. aumento da deposição de cálcio e de células necróticas;
    2. surgimento de rupturas, fissuras e hemorragias da placa;
    3. a placa pode ulcerar e/ou se desprender;
    4. a exposição da subíntima ulcerada gera a deposição de plaquetas, coagulação sanguínea, trombose e eventual oclusão do vaso.


    Fatores de risco
    • Hipertensão;
    • Diabetes melito;
    • Falta de exercício físico;
    • Obesidade;
    • Tabagismo.
    Cuidados da enfermagem para pacientes com lesão aterosclerotica
    • Identificar os fatores de risco para doenças cardiovasculares nesses pacientes com aterosclerose e seguir as orientações de enfermagem para o auto cuidado desse paciente como objetivo de propor uma real avaliação da assistência de enfermagem prestada aos pacientes,promovendo assim sua reabilitação;
    Para o paciente esse deve seguir as orientações medicas seguir as medidas como manter um peso saudável, ser fisicamente ativo e ter uma dieta rica em gordura insaturada e com baixo teor de colesterol. Além disso, deve-se ter sempre o controle da glicose sanguínea e evitar o tabagismo.

    REFERÊNCIAS:
    Dicionário de termos médicos,enfermagem e radiologia
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterosclerose
    farmacologia – serie elsevier, pág 149

    Postado por: Cícero Isaac

     

     

      PATOLOGIA CAUSADA PELA ACNE

      A acne, também conhecida vulgarmente como ‘espinha’, trata-se de um processo de inflamação crônica das glândulas sebáceas da pele, com erupção superficial provocada por superatividade e bloqueio das pequenas glândulas e folículos pilosos situados abaixo da superfície da pele. Em torno dela pode haver inflamações e o pus pode escapar da pele ou formar pequenos abscessos.

      Segundo o Dicionário de termos médicos, enfermeiros e radiologia, a acne surge em grande escala na época da puberdade, numa faixa etária de 12 a 20 anos de idade.

      As zonas mais afetadas são a testa, nariz, bochechas, queixo, podendo estender-se também ao ombro, peito ou costas. Por não ser uma doença contagiosa, não se estende alem da pele e pode ser tratada com higiene pessoal e alimentação adequada, mas existem outros tratamentos alternativos e mais rápidos. Em alguns casos a acne pode ser resultante de um foco de infecção dentaria, da sinusite, da inflamação das amídalas ou de qualquer transtorno menstrual ou glandular.


      O causador da acne é o Propionibacterium acnes, espécie que se alimenta da secreção produzida pelas glândulas sebáceas e que quando em contacto com os poros epiteliais promove a inflamação dos folículos pilosos, causando a acne. Esta bactéria está presente na pele da maioria das pessoas, vivendo em ácidos graxos nas glândulas sebáceas em sebo secretado por poros. Também pode ser encontrada em todo o trato gastrintestinal em humanos e muitos outros animais. Possui capacidade de gerar ácido propiônico.

      A etiologia da acne envolve diversas alterações fisiopatológicas:
      1. a produção de androgênio aumenta a atividade das glândulas sebáceas
      2. sebo (glicerídeos, ésteres graxos e colesterol) é produzido pelas glândulas sebáceas.
      3. os glicerídeos são metabolizados pelo propioniobacterium acnes em ácidos graxos, que causam inflamação.
      4. a obstrução do folículo e a descamação das células epiteliais foliculares podem exarcebar ainda mais a inflamação.

      A acne atinge a vida social do indivíduo profundamente, pois é justamente na fase da adolescência em que se definem as mais variadas relações sociais e o amadurecimento emocional e psicológico do ser humano. Desta forma, o apoio dos enfermeiros ajuda o paciente na hora do aconselhamento para que o mesmo possa ter uma melhor auto-estima, procurando orientar e conscientizar melhor o paciente, objetivando sua reabilitação. O enfermeiro deve, também, explicar sobre a existência de tratamentos eficazes para a cura que devem ser acompanhados por um dermatologista.

      REFERÊNCIAS:
      Fonte: farmacologia - serie elsevier


      Fonte: Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Propionibacterium_acnes

       
      Postado por: Cícero Isaac

      Hipertensão arterial.




      Ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.





      Classificação:

         Categoria               PA diastólica (mmHg)      PA sistólica (mmHg)

      Pressão ótima                      < 80                             <120

      Pressão normal                    < 85                             <130

      Pressão limítrofe                  85-89                           130-139

      Hipertensão estágio1           90-99                            140-159

      Hipertensão estágio2           100-109                        160-179

      Hipertensão estágio3            ≥110                             ≥180

      Hipertensão sistólica isolada < 90                               ≥140

      A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, porque na maioria dos casos não são      observados sintomas. Quando eles passam a ocorrer, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode leva a  um grande número de complicações, porque o paciente acaba esquecendo de tomar o medicamento. Essas compliações estão relacionadas à uma série de doenças cardíacas, renais, cerebrais, etc. Para medir a pressão arterial, utiliza-se um aparelho chamado esfigmomanômetro. Agora sitarei alguns cuidaos ao realizar esse procedimento.
      • Antes de medir a pressão arterial, o paciente deve repousar 15 minutos em ambiente calmo e agradável.
      • Após exercícios, álcool, café ou fumo aguadar 30 minutos para medir.
      • A bexiga deve está vazia.
      • Não falar durante o procedimento.
      • Esperar 1 a 2 minutos entre as medidas.
      • E outros.
       A hipertensão arterial pode ou não surgir em qualquer indivíduo e em qualquer época de sua vida, mas algumas situações aumentam o risco. Não existe cura para a Hipertenão, más existe um controle eficaz, baseado no uso de medicamenos e na reformulação de hábitos de vida, permitindo então uma melhor qualidade de vida ao paciente.



      Referências:

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial

      http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244




      Postado por: Rodrigo Brandão.



      sexta-feira, 12 de março de 2010

      Doenças auto-imunes.

      INTRODUÇÃO
      Nós possuimos um sistema de defesa contra invasões externas denominado sistema imune. A complexidade desse sistema consiste exatamente distinguir os fatores que trazem danos ao organismo, o que faz parte do nosso próprio corpo e o que não faz.
      Durante nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imune. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho e atacar.
      A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.
      Existem várias doenças auto-imunes,as mais comuns são: Diabetes, lúpus, Hepatite e Anemia.
      DIGNÓSTICO
      É feito baseado no quadro clínico e na pesquisa dos auto-anticorpos no sangue. O prinicipal exame é a dosagem do FAN(Fator antinuclear). O Fator antinuclear é um exame de triagem das doenças auto-imunes.
      TRATAMENTO
      O tratamento para as doenças auto-imunes, consiste na inibição do sistema imune atravéz de drogas imunossupressoras como corticóides, ciclofosfamida, azatioprina e outros.


      REFERÊNCIA

      http://www.mdsaude.com/2008/10/doena-auto-imune.html


       Postado por: Rodrigo Brandão.

      domingo, 7 de março de 2010

      DOENÇA DE GAUCHER

      É uma doença genética e progressiva relacionada com o metabolismo dos lípidos (biomoléculas compostas por carbono, hidrogênio e oxigênio). Ela é causada por uma deficiência na enzima ß-glicosidase ácida, ou glicocerebrosidase, que é responsável pela digestão do glicocerebrosídeo.
      As células de Gaucher acumulam-se principalmente no fígado, no baço, no pulmão e na medula óssea. Também podem ser afetados os rins, os gânglios e a pele. Em menor escala registra-se o acúmulo nos tecidos do sistema nervoso central. Os órgãos que contêm tais células aumentam de tamanho, o que ocasiona manifestações clínicas de tipo e gravidade variáveis. Os sinais e sintomas variam de indivíduo para indivíduo.
      A Doença de Gaucher afeta 1 em cada 50.000 a 100.000 indivíduos e é herdada de uma forma autossómica recessiva.

      Classificação
      • Tipo 1 (não neuropática): é o mais freqüente, correspondendo a 95 % dos casos de Doença de Gaucher e afeta tanto adultos quanto crianças. Os sintomas de maior frequencia são hepatomegalia, esplenomegalia, hiperesplenismo com progressiva anemia, trombocitopenia e leucopenia. Esses sintomas podem está associados à fadiga, cansaço, plenitude gástrica pós-prandial e retardo de crescimento em crianças.
      • Tipo 2 (neuropática aguda): afeta lactentes com 4-5 meses de idade. Compromete cérebro, baço, fígado e pulmão. O quadro neurológico é grave, com múltiplas convulsões, hipertonia, apnéia e progressivo retardo mental. A evolução é rápida, com morte nos primeiros dois anos de vida.
      • Tipo 3 (neuropática crônica): afeta crianças e adolescentes. Compromete cérebro, baço, fígado e ossos. A evolução do quadro neurológico é variável, mas menos grave que o do tipo 2. Asobrevida chega até 20 a 30 anos. 



      REFERÊNCIAS

      Postado por:  Emerson Oliveira