terça-feira, 27 de abril de 2010

Conseqüências da falta e do excesso de vitamina C

As vitaminas são de extrema importância e indispensáveis para a vida, pois os organismos não as fabricam em exceção da menadiona e vitamina k. A deficiência de cada vitamina produzida acarreta síndromes clinicas característica.
A vitamina c (acido ascórbico), coenzima essencial na produção de colágeno, hormônios esteroides, pigmentos e alguns componentes de células de tecido membranosos. Ela regula o metabolismo dos aminoácidos e melhora a capacidade elástica das artérias, protege as membranas celulares de processos lesivos com no caso dos poluentes, venenos e outras substâncias. Sabe-se também que ela aumenta a absorção de ferro, acelera o processo de cicatrização e protege as células contra o estresse. É encontrada em grande escala nas frutas cítricas como acerola, laranja, limão e em tomate, couve, repolho, pimentão.
Falta e deficiência de vitamina C
O escorbuto é resultante da falta de vitamina C. Ocasiona a formação de feridas na pele, gengiva esponjosa e sangramento das membranas mucosas. As feridas são mais abundantes nas coxas e pernas. No estágio avançado do escorbuto há feridas supuradas abertas, perda dos dentes, e eventualmente e morte celular. O organismo humano é capaz de armazenar apenas certa quantidade de vitamina C, então para que não haja deficiência é preciso ingerir novos suprimentos.
Antigamente muitos morriam porque tinham escorbuto mais hoje em dia coma a facilidade de obter a vitamina c o escorbuto esta praticamente fora de questão.
Descobriu que Fumar cigarros tem uma relação negativa com a quantidade de vitamina C na circulação sanguínea prejudicando o individuo.
Excesso de vitamina C
A vitamina C tem pouca toxidade. Em grande escala a vitamina C pode causar indigestão, particularmente quando ingerida de estômago vazio. Quando tomada em altas doses, a vitamina C causa:
  • Vômito
  • Dor de cabeça
  • Rubor na face
  • fadiga
  • Distúrbio no sono
Como a vitamina C melhora a absorção de ferro, o envenenamento por esse mineral é possível em pessoas com desordens raras de acúmulo de ferro, como hemocromatose.
REFERÊNCIAS
http://www.copacabanarunners.net/vitamina-c.html
Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia.
Postado por: Cícero Isaac

Influenza A (H1N1)

A Influenza A (H1N1), também conhecida como gripe A ou gripe suína, é ocasionada por um vírus que sofreu modificações e possui características dos vírus responsáveis pelas gripes humana, aviária e suína.

Transmissão

Pode ser transmitida tanto pelo contato direto com a pessoa infectada (aperto de mãos) como pelo contato indireto com objetos infectados. Mas, apesar de receber o nome de gripe suína, não pode ser transmitida pelo consumo de carne ou produtos derivados do porco.
Sintomas
  • Febre acima de 38°C
  • Cansaço, fadiga
  • Dores pelo corpo e nas articulações
  • Tosse
  • Coriza
  • Diarréia ou vômito
  • Aumento da freqüência respiratória
  • Hipotensão
  • Crianças: batimento de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação, inapetência.

Prevenção

  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão, principalmente após tossir ou espirrar e quando voltar para casa
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar
  • Se visitar lugares com risco de contágio, usar luvas e máscaras cirúrgicas descartáveis, trocando-as com freqüência
  • Evitar lugares muito fechados, onde há aglomerações de pessoas
  • Por fim, tomar a vacina para se prevenir contra o vírus H1N1.

Grupo de risco

  • Gestantes
  • Pessoas com problemas respiratórios pré-existentes
  • Problemas cardíacos pré-existentes
  • Pessoas portadoras de AIDS
  • Crianças menores de 2 anos
  • Pessoas que trabalham em portos, aeroportos, fronteiras, laboratórios, hospitais.

Tratamento

Pesquisas mostram que o vírus H1N1 é sensível aos compostos zanamivir, vendido com o nome de Relenza, e oseltamivir, vendido com o nome de Tamiflu.

Postado por: Emerson Oliveira

CÉLULAS LÁBEIS, ESTÁVEIS E PERMANENTES

As células lábeis são células que se regeneram com facilidade e rapidez. São exemplos as células das superfícies de revestimento, do epitélio seminífero e dos órgãos hematopoéticos.


As células estáveis são células cuja capacidade de replicação dos núcleos permanece em descanso na maior parte do tempo, mas isso muda rapidamente quando se recebe um estímulo adequado. São exemplos os hematócitos, as células dos túbulos renais e os fibroblastos.


As células permanentes são células cujos núcleos não possuem mais a capacidade de reiniciar o processo replicativo e uma vez perdida essa capacidade, essas células não são mais substituídas. São exemplos os neurônios e as fibras musculares estriadas.






REFERÊNCIA

Montenegro, M.R.; Franco, M.; PATOLOGIA, PROCESSOS GERAIS; editora Atheneu; 4° Edição

Postado por: Mônica Kallyne

domingo, 25 de abril de 2010

Células Exterminadoras Naturais - Células NK

As células NK são um tipo de linfócito pertencentes ao ramo inato do sistema imunológico e têm papel importante no combate a infecções virais e a células tumorais, pois elas são citotóxicas (tóxicas para a célula) e identificam as células que estão com vírus (consequentemente comprometidas) e as destroem.


Recebem o nome de exterminadoras naturais devido sua atividade citotóxica contra células tumorais sem a necessidade de reconhecimento prévio de um antigénio específico, o que as diferem dos linfócitos T[1]. São ativadas em resposta a diversos estímulos, nomeadamente por citocina produzidos por outros elementos do sistema imunitário, por estimulação dos receptores de Imunoglobulinas FcR, presentes na sua membrana celular, e pelos receptores de ativação ou inibição, específicos das células NK.
Importante saber que as células NK não destroem os microorganismos patogénicos, mas somente as células infectadas ou que possam ser cancerígenas, pois com a eliminação das células infectadas, evita-se a multiplicação dos vírus.
Elas destroem as células infectadas através da degranulação e libertação de enzimas que activam os mecanismos de apoptose da célula atacada. São caracterizadas pela presença de CD56 e ausência de CD3.
As células NK são ativadas em resposta a interferons ou a citocinas provenientes de macrófagos.


Mas a presença dessas células NK atrapalha o reparo e, consequentemente, a cicatrização de tecidos.
 
REFERÊNCIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_exterminadora_natural
 
Postado por: Mônica Kallyne

BIOFILMES - Sociedade bacteriana.

Os biofilmes são comunidades bacterianas estruturadas, coordenadas e funcionais com um elevado grau de organização (ecossistema estruturado altamente dinâmico, que atua de maneira coordenada).
Os biofilmes podem ser formados por populações desenvolvidas a partir de uma única, ou de múltiplas espécies, podendo ser encontrados em uma variedade de superfícies bióticas e/ou abióticas.
A formação de um biofilme ocorre em etapas diferentes. Inicialmente temos organismos denominados colonizadores primários, que se aderem a uma superfície, geralmente contendo proteínas ou outros compostos orgânicos. As células aderidas passam a se desenvolver, originando microcolônias que sintetizam uma matriz exopolissacarídica (EPS), que passam a atuar como substrato para a aderência de microrganismos denominados colonizadores secundários. Estes colonizadores secundários podem se aderir diretamente aos primários, ou promoverem a formação de coagregados com outros microorganisos e então se aderirem aos primários.

Em um biofilme teremos alterações físicas, químicas e biológicas distintas, fazendo com que cada biofilme seja único, de acordo com os microrganismos presentes.
A maioria dos biofilmes exibem uma certa heterogeneidade, existindo conjuntos de agregados celulares distribuídos ao longo da matriz exopolissacarídica, que exibem densidades variáveis, originando aberturas e canais por onde a água pode trafegar.


A formação de um biofilme está associada, por exemplo, à proteção contra o ambiente, ou seja, bactérias em um biofilme encontram-se abrigadas e em relativa homeostase, graças à presença da matriz (que contém exopolissacarídeo, proteínas, ácidos nucléicos, entre outros). O exopolissacarídeo pode impedir fisicamente a penetração de agentes antimicrobianos no biofilme, principalmente aqueles hidrofílicos e carregados positivamente. Em alguns casos ele é capaz de sequestrar cátions, metais e toxinas e que o teria papel de proteção contra radiações UV, alterações de pH, choques osmóticos e dessecação.
Quatro organismos (P. aeruginosa, P. fluorescens, E. coli e V. cholerae) estão sendo estudados como modelos na formação de biofilmes de espécies única. Este processo pode ser subdivido em etapas:
  • Aderência inicial à superfície,
  • Formação das microcolônias,
  • Maturação das microcolônias em um biofilme contendo a matriz de exopolissacarídeo.
A vasta maioria das doenças infecciosas podem ser tratadas eficientemente com antibióticos entretanto, sabe-se que tal tipo de estratégia pode ser ineficaz quando existirem organismos exibindo resistência inata à droga e quando as bactérias estiverem presentes em biofilmes, pois em um biofilme, as bactérias podem ser 1000 vezes mais resistentes a um antibiótico quando comparadas a bactérias que não estão presentes em um biofilme.

REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne

Fichamento sobre Esquistossomose

Foram analisados dados que confirmam que o Nordeste - especialmente Pernambuco, Alagoas e Bahia - registra a maior prevalência de esquistossomose mansônica crônica, com mais de 90% dos pacientes apresentando duas formas leve e moderada e 4 a 10%, a forma grave.
Perceberam que a degradação do meio ambiente resulta no surgimento de novos focos e na transmissão sazonal da doença.
Confirmaram que a fase de penetração é o nome dado a sintomas que podem ocorrer comumente ao surgimento de eritema (vermelhidão), reação a sensibilidade, ativação do sistema imunitário, surgimento de febre, mal estar, cefaléias, fraqueza, dor abdominal e linfonodomegalia.
Analisaram que os sintomas crônicos são quase todos devido a produção de ovos imunogênicos e as formas agudas não são atacadas.
Afirmaram que existem seis tipos de esquistossomose (Schistosoma) que podem transmitir a doença ao homem: S. hematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malagensis, S. mansoni e S. mekongi.
Concluíram que a esquistossomose é a mais grave forma de parasitose por organismo, matando centenas de milhares de pessoas.


 
REFERÊNCIA
Pordeus, L.C.; Aguiar, L.R.; Quino, L.R.M.; Barbosa, C.S.; Esquistossomose, Centro de pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Recife - Pe; Brasil.

Postado por: Emerson Oliveira.

domingo, 11 de abril de 2010

Câncer de boca.


Esse tipo de câncer acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando esse tabagista é também alcoólatra.
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
Os principais sintomas sâo:

  • Aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana;

  • Ulcerações superficiais indolores (Podendo sangrar ou não);

  • Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal;

  • Dificuldade para falar, mastigar e engolir;

  • Emagrecimento acentuado;

  • Dor e presença de caroços no pescoço.

Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
O tratamento para esse tipo de câncer é realizado através de cirurgia e/ou a radioterapia. Ambos vão ter bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos).


Referências:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=324

Postado por: Rodrigo Brandão.

Sedentarismo.

O sedentarismo pode ser definido como falta de atividade física e acontece quando a pessoa gasta poucas calorias diárias. Ele é um dos fatores de risco intimamente relacionados com o aparecimento de doenças como a hipertensão, doenças respiratórias crónicas e distúrbios cardíacos.
O primeiro passo para se ter uma vida saudável e combater o sedentarismo é mudar alguns hábitos de vida, ou seja, você pode fazer exercícios como subir escadas em vez de utilizar elevadores, caminhar, andar de bicicleta ou mesmo passear com o cachorro. Essas atividades estimulam o bem estar físico/mental e reduzem, de forma eficaz, as consequências ligadas à inatividade.
A atividade física é de extrema importância para as pessoas sedentárias, pois ela pode melhorar a saúde das seguintes formas:
•Reduz o risco de morrer prematuramente;
•Reduz o risco de morrer de doença cardiovascular;
•Diminui o risco de desenvolver diabetes;
•Reduz o risco de desenvolver pressão alta;                                        
•Ajuda a diminuir a pressão sanguínea;
•Reduz o risco de desenvolver câncer de colón;                                            
•Diminui os sentimentos de ansiedade e depressão;
•Ajuda a controlar o peso corporal;
•Ajuda a manter ossos, músculos e articulações saudáveis;
•Promove o bem-estar psicológico.


Referências:

Postado por: Rodrigo Brandão.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Síndrome do Comer Noturno

Caracterizada pela injestão de alimentos nos horários noturnos, insônia e falta de apetite pela manhã.
Muitas vezes, o indivíduo passa horas sem comer, tenta fazer restrinções alimentares, dietas, mas quando chega a noite exagera na alimentação.
Geralmente esses exageros ocorrem na calada da noite, fora do alcance dos outros. É aí que ocorre uma perda de controle, a pessoa passa a comer compulsivamente, mas logo após sente-se culpado pelo que fez.
Esses pacientes acordam várias vezes durante a noite para comer, podendo gerar quadros depressivos, isolamento do convívio social, desencadear patologias que podem potencializar em um futuro agravo a este paciente.
Cuidados da Enfermagem para pacientes com Síndrome do comer noturno
  • Melhorar a movimentação do paciente
  • Orientá-lo sobre os medicamentos passados pelo médico no combate/controle do comer noturno
  • Reabilitá-lo para o convívio social, pois muitos buscam o isolamento
  • Orientá-lo para buscar ajuda de psiquiatras, nutricionistas e psicólogos.
REFERÊNCIAS
http://saude.terra.com.br/transtornosalimentares/interna/0,OI1281751-EI8011,00.html 
Dicionário de Termos Médicos, Enfermagem e Radiologia. 

Postado por: Cícero Isaac 

Doença do Sono


É causada por um protozoário chamado Triponossoma brucei, o qual tem início no cefalorraquidiano, originando o sono mortal. Isso ocorre devido à picada que é introduzida no sangue pela mosca hematófaga, vulgarmente conhecida como tsé-tsé. A transmissão se dá por uma mosca (Aniel) do gênero Leitão.
O T. brucei é um parasita eucariota unicelular e ainda é associado pelo gênero que inclui T. cruzi, que causa a doença de Chagas.
Esse parasita está presente na saliva da mosca aniel e é injetada quando a mesma se alimenta do sangue humano do possível paciente infectado, ocorrendo uma série de transformações.

Sintomas
  • Febre
  • Tremores
  • Dores musculares e articulares
  • Linfadenopatia (gânglios linfáticos aumentados)
  • Mal estar
  • Perda de peso
  • Anemia
A morte segue-se entre seis meses a seis anos após a infecção pelo parasita. Esses parasitas atacam mais pelo dia.

Medidas cabíveis para este tipo de caso:
  • Uso de roupas que cobrem a maior parte da pele
  • Spray
  • Repelentes de insetos
  • Destruição das populações de moscas é eficaz para a erradicação da doença.
REFERÊNCIAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono 
Dicionário de Termos Médicos Enfermagem e Radiologia.

Postado por: Cícero Isaac 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Asma brônquica.

É uma doença pulmonar freqüente em algumas pessoas, e se caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, ocasionando dificuldade respiratória.

As pessoas asmáticas reagem facilmente ao contato com qualquer estímulo. Entre eles estão:
  • Alterações climáticas;
  • Poeira domética;
  • Cheiros fortes;
  • Morfo
  • Pelos de animais;
  • Pólen;
  • Fumaças;
  • Gripes ou resfriados;
  • Medicamentos;
  • Ingestão de alguns alimentos.
A asma brôquica pode ocorrer em qualquer etapa da vida. Na maioria das vezes, inicia-se na infância e pode ou não durar por toda a vida.
Nesta doença os sintomas aparecem de forma cíclica, com períodos de piora. Entre os sintomas estão:
  • Tosse;
  • Falta de ar;
  • Dor, chiado ou aperto no peito.

O diagnóstico é feito baseado nos sinais e sintomas que surgem de maneira repetida e que são referidos pelo paciente.

Existem exames complementares que podem auxiliar o médico, dentre eles estão: a radiografia do tórax, exames de sangue e de pele (para constatar se o paciente é alérgico) e a espirometria que identifica e quantifica a obstrução ao fluxo de ar.

 Para se tratar a asma, a pessoa deve ter certos cuidado com o ambiente, principalmente na sua casa e no trabalho, além de usar medicações e manter consultas médicas regulares.

Dicas para a hora da crise asmática:


Durante a crise, procure manter a calma e permaneça em ambientes arejados. Falar pouco e usar roupas largas (desde que não sejam de lã) também aliviam o incômodo da crise.

Exercícios que podem ajudar:








Depois de uma crise asmática, deite a criança de lado com as pernas dobradas.









Um cinto pressionando o abdome na hora de expirar contribui para que o ar saia dos pulmões.








Nesta posição, a caixa torácica comprime os pulmões e facilita a saída do ar.


O tratamento adequado é capaz de proporcionar o controle da doença, ocasionando uma significativa redução de custos médicos e hospitalares, além de um ganho total na qualidade de vida dos asmáticos.


Referências:

 http://www.santalucia.com.br/pneumologia/asma-p.htm

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?38

 Postado por: Rodrigo Bandão.

Aumenta o consumo de frutas e hortaliças no Brasil e cai número de pessoas que praticam exercícios.

18,9% da população optam por cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças, 2,6 vezes mais que três anos atrás. Por outro lado, preocupa o crescimento do consumo de refrigerantes, de produtos gordurosos e o aumento do sedentarismo no país.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, onde foram entrevistadas 54.367 entre os dias 12 de janeiro e 22 de dezembro de 2009, concluiu que, apesar do aumento no consumo de frutas e hortaliças, vem aumentando cada vez mais em nossa sociedade no consumo de alimentos com alto teor de açúcar e gordura e o numero de pessoas sedentárias.
Os dados da pesquisa demonstram que refrigerantes e sucos artificiais participam ativamente da dieta do brasileiro. Ao todo, 76% dos adultos bebem esses produtos pelo menos uma vez na semana e 27,9%, cinco vezes ou mais na semana. Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, o índice é ainda maior, 42,1% bebem refrigerantes quase todos os dias. Além disso, as versões light ou diet do produto não são tão requisitadas. O leite com teor integral de gordura também é o preferido: 58,4% da população consomem esse produto cinco ou mais vezes na semana.
Segundo a pesquisa, apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária - 30 minutos diários, cinco vezes por semana. Considerando aqueles que se deslocam para o trabalho ou para escola a pé ou de bicicleta, o índice sobe para 30,8%. O estudo demonstra ainda aumento do número de sedentários no país, que hoje representam 16,4% da população, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre.
Para a melhoria da qualidade de vida da população, o governo federal instituiu, em 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde. Desde então, estados e municípios recebem incentivos financeiros para ações de estimulo à prática de exercícios físicos, alimentação saudável e construção de espaços de convivência e lazer. Mas essa consciência não depende somente do ministério da Saúde, mas também da força de vontade da população brasileira.


REFERÊNCIA
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11227

Postado por: Mônica Kallyne 

' Obesidade

A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia hereditária (filhos de pais obesos tem 80 a 90% de probabilidade de serem obesos) e consiste em uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade e uma variedade enorme de doenças, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.. O aumento da obesidade está relacionada com o sedentarismo, a disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e pelo próprio ritmo desenfreado da vida atual.
Com todas as suas carências, 40% da população brasileira (mais de 65 milhões de pessoas) está com excesso de peso e 10% dos adultos (cerca de 10 milhões) são obesos. A tendência é mais acentuada entre as mulheres (12% a 13%) do que entre os homens (7% a 8%).
A obesidade pode ser definida em termos relativamente absolutos. Ela é avaliada das seguintes formas:
  • Índice de Massa Corporal (IMC): calculado dividindo o peso (kg) do indivíduo pelo quadrado de sua altura (m²).
  • Cincunferência da cintura: a circunferência absoluta (>102 cm para homens e >88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (>0.9 para homens e >0.85 para mulheres) são utilizados como medidas da obesidade central.
  •  Medição de gordura corpórea: homens com mais de 25% de gordura e mulheres com mais de 30% de gordura são obesos. O método mais aceito é a pesagem do indivíduo debaixo d'água.
  • Fatores de risco e co-morbidades: a presença de fatores de risco e outras doenças também é utilizada no diagnóstico da obesidade.
 Classificação da obesidade
  • Obesidade difusa ou generalizada;
  • Obesidade andróide ou troncular: forma corporal tendendo a maçã;
  • Obesidade ginecóide: deposição de gordura predomina no quadril.
O peso do indivíduo deve variar de acordo com a sua altura, o que faz com que sejam estabelecidos limites inferiores e superiores.

Como evitar a obesidade
  • Faça um diário alimentar e anote tudo o que você come.
  • Obedeça rigorosamente ao horário das refeições, comendo com intervalos de 4 a 5 horas.
  • Jamais pule refeições.
  • Quando, fora dos horários, surgir a vontade de comer, busque uma alternativa (caminhada, exercícios físicos etc.) que reduza a ansiedade.
  • Antes de cada refeição, planeje o que você vai comer e prepare cuidadosamente a mesa e o prato.
  • Preste a máxima atenção ao ato de comer. Não coma enquanto lê ou assiste televisão.
  • Mastigue bem e descanse o garfo entre cada bocada. Isso ajuda a controlar a ansiedade.
  • Jamais faça compras em supermercados de estômago vazio, para não encher o carrinho com guloseimas.
  • Não estoque comidas tentadoras (doces, sorvetes, salgadinhos) em casa. Tenha sempre à mão opções saudáveis.
  • Não vá a festas de estômago vazio. Se, chegando lá, você não resistir à tentação de comer alguma coisa, escolha aquilo de que mais gosta e dispense o resto.
Tratamento da obesidade
O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e o aumento do exercício físico. Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Infelizmente, entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. Existem cinco recomendações para o tratamento clínico da obesidade:
  • Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.
  • Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
  • Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropiona, fluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e  metanfetaminas podem ser usadas seletivamente.
  • Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem  cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.
  • Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com freqüência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico.

REFERÊNCIAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303
http://www.afh.bio.br/digest/digest4.asp

Postado por: Mônica Kallyne

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Câncer do colo do Útero.

 O que é?
Ele é o câncer mais comum entre as mulheres, correspondendo a, proximadadmente24% de todos os cânceres. Ele se forma no colo do útero e em geral seu crescimento é lento, podendo não apresentar sintomas. 


 Fatores de risco:

  • Baixas condições sócio-econômicas;

  • Inicio precoce da atividade sexual;

  • Multiplicidades de perceiros sexuais;

  • Higiene íntima inadequada;

  • Entre outros.
Tipos de Prevenção:

  • Primária-> Pode ser realizada atraves do uso de preservativos durante a relação sexual.

  • Secundária-> Fazer exame preventivo do câncer (exame papanicolaou).
Sintomas:

  • Sangramento após as relações sexuais;

  • Aparecimento de sangue na urina ou fezes;

  • Perda de sangue vaginal após a menopausa;

  • Dor na região pelvica;

  • Perda de sangue inesperado entre as menstruações.
O câncer do colo do Útero é inicialmente silencioso, e os sintomas demoram a aparecer. Por isso a mulher que apresentar esses sintomas deve procurar imediatamente o médico.
Importância do exame papanicolaou:
Sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. Ele deve ser feito aos 18 anos, ou antes, se a moça já tiver iniciado sua vida sexual. Graças ao teste papanicolaou e aos modernos métodos de tratamento, a mortalidade devido o câncer de útero diminuiu 70%. Por isso é muito importante realizar campanhas educativas, voltadas para a população e profissionais da saúde para incentivar a exame preventivo.

Referências:

Postado por: Rodrigo Brandão.

domingo, 4 de abril de 2010

CÂNCER DE MAMA

É um dos tipos de câncer que mais mata a mulher no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde são estimados por ano cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama e as taxas de mortalidade são muito elevadas devido o diagnóstico ainda ser feito tardiamente.

Mamas


São glândulas e sua principal função é a produção de leite. As mamas são compostas de lobos que se dividem em porções menores (lóbulos) e ductos que conduzem o leite produzido para fora pelo mamilo. Elas são irrigadas pelos vasos sanguíneos e pelos vasos linfáticos.



Tipos de câncer de mama


O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. O câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns. O mais raro e que se apresenta de forma mais agressiva e comprometendo toda a mama é denominado de Carcinoma Inflamatório.

Fatores de risco
  • Idade;
  • Exposição excessiva a hormônios;
  • Radiação;
  • Dieta;
  • Exercício físico;
  • Histórico familiar;
  • Alterações nas mamas.
Sintomas

Normalmente não dói, o que a mulher pode sentir é um nódulo que antes ela não sentia. A mulher também pode notar uma deformidade nas suas mamas ou podem estar assimétricas. Pode, ainda, notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais avançados pode aparecer uma ferida na pele com odor muito desagradável. No caso de Carcinoma Inflamatório, a mama pode aumentar rapidamente e volume.

Técnica de auto-exame das mamas



Inicialmente, em pé, em frente ao espelho, observe o bico dos seios e a aréola, se apresentam alguma retração ou se há alguma alteração na coloração da pele, da superfície ou do contorno da mama. Ainda em frente ao espelho, levante os braços e observe se aparece, com o movimento, alguma retração na pele da mama ou do mamilo. A seguir, deitada, ponha um travesseiro sob seu ombro direito. Coloque seu braço direito atrás da cabeça e com a mão esquerda, apalpe a mama direita. Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com as pontas dos 3 dedos médios, toda a mama, para sentir se existem nódulos ou endurecimentos. Repita os movimentos com a mão direita, apalpando a mama esquerda. A superfície das mamas não é totalmente lisa; são um pouco irregulares, devido aos lobos mamários. A primeira vez que a mulher realiza seu auto-exame, pode ficar preocupada, achando que tem nódulos nas mamas; nessa primeira vez, em caso de dúvida, é importante a ida ao médico e ele irá dizer se as irregularidades são características de sua mama. A partir daí, ela passa a reconhecer essas irregularidades como normais. Existem algumas mulheres que efetivamente dizem que não conseguem fazer o auto-exame, mas estas são minoria. Durante o banho, uma vez por mês, este exame também pode ser feito; as mãos ensaboadas deslizam na pele molhada, facilitando o reconhecimento de alguma alteração. Se um nódulo ou outro sinal for encontrado, a mulher deve procurar imediatamente o seu médico.


O auto-exame é muito importante, pois o diagnóstico precoce depende muito da mulher e de como ela se cuida e se observa.

REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne






sábado, 3 de abril de 2010

Cancro Mole

É uma doença transmitida pelas práticas sexuais (anal, oral e vaginal) desprotegidas com pessoas contaminadas causada pela bactéria Haemophilus ducreyi (pequeno cocobacilo gram-negativo, imóvel, difícil de cultivar em meios artificiais).
Após a relação sexual que transmite a doença, demora entre um dia e duas semanas até aparecer o cancro mole, normalmente na glande do pênis, escroto ou lados do pênis no homem, ou nos lábios maiores ou menores da vulva na mulher. No homem costumam ser apenas 1 ou 2 dias, mas na mulher podem ser até quatro dias, mas com menos sintomas.
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado na virilha. Esse caroço pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue.


Diagnóstico
São recolhidas amostras diretamente do cancro mole que são analisadas após cultura em meio especial com o microscópio e técnicas de bioquímica.

Prevenção primária
  • Promoção de saúde: é fundamental a divulgação da doença (o modo que é transmitida, que é tratada, que é diagnosticada e que é prevenida). Essa divulgação deve ser realizada pelo Ministério da Saúde e pelos profissionais da saúde.
  • Proteção específica: devido ser uma doença sexualmente transmissível, o único modo de se imunizar contra o cancro mole é através do sexo seguro com o uso de preservativos e lubrificantes à base de água.
Prevenção secundária
  • Diagnóstico precoce: realizado através da descoberta de casos na comunidade, analisando as pessoas que tenham feito relações sexuais com alguém que estivesse contaminado. Realizar sempre o auto-exame, observando os próprios órgãos genitais, vendo se a cor, aparência, cheiro e pele estão saudáveis.
  • Tratamento precoce: diagnosticar imediatamente a doença e evitar que ela se espalhe na comunidade através de aconselhamentos fornecidos ao paciente contaminado e início do tratamento medicamentoso com o objetivo de curar o paciente.
  • Limitação dos incapacitados: promover aceitação na comunidade, evitando preconceitos e discriminação e manter o paciente empregado.
Prevenção terciária
  • Reabilitação: algumas vezes é importante que haja um acompanhamento psicológico, pois esse tipo de doença afeta o psicológico do paciente. 
Tratamento
É tratado com medicamentos à base de antibióticos, sabonetes e loções. Além do tratamento, realiza-se intensa higiene local. A abstinência sexual é indicada até a conclusão do tratamento e é recomendado o tratamento dos parceiros sexuais, em qualquer circunstância, pela possibilidade de existirem portadores que não manifestem sintomas.

REFERÊNCIAS

Postado por: Emerson Oliveira 

INFLAMAÇÃO

É uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida e ocorre como resposta inespecífica caracterizada por uma série de alterações que tende a limiar os efeitos da agressão.
A inflamação era caracterizada por quatro sinais cardinais: rubor, calor, edema e dor. Mas, no século XIX, foi acrescentado outro sinal, a perda da função.
O rubor e o calor são o resultado de um aumento da circulação na área inflamada. O edema é consequência do aumento local do líquido intersticial. a dor depende do acúmulo, no local, de substâncias biológicas que atuam sobre as terminações nervosas. Já a perda da função é a consequência da somatória de vários fatores, especialmente do edema e da dor.
Dependendo da velocidade de instalação e de sua duração, elas são divididas em:
  • Agudas: duram desde poucos minutos até poucos dias. São caracterizadas pelo predomínio dos fenômenos exsudativos, ou seja, consequentes a alterações da permeabilidade vascular, dos leucócitos e das hemácias;
  • Crônica: persistem por semanas e meses. Além dos eventos ocorridos na inflamação aguda, ocorrem no local fenômenos produtivos, ou seja, proliferação de vasos, fibroblastos, como também migração e proliferação local de monócitos e linfócitos.
As primeiras fases da inflamação são:
  • Fase alterativa: alterações causadas diretamente pela agressão;
  • Fase exsudativa: alterações vasculares que propiciam a saída dos vasos de seus constituintes líquidos e de suas células;
  • Fase produtiva: proliferação local de vasos e células e corresponde à tentativa do organismo de reparar as alterações causadas pela agressão e pela fase exsudativa.
Tratamento
Existem drogas ou medicamentos capazes de interferir no processo reacional de defesa do organismo de modo a minimizar o dano e dar maior conforto ao paciente. Estes medicamentos são denominados antiinflamatórios, podendo estes ser de natureza hormonal ou não hormonal.


Postado por: Mônica Kallyne