Os biofilmes são comunidades bacterianas estruturadas, coordenadas e funcionais com um elevado grau de organização (ecossistema estruturado altamente dinâmico, que atua de maneira coordenada).
Os biofilmes podem ser formados por populações desenvolvidas a partir de uma única, ou de múltiplas espécies, podendo ser encontrados em uma variedade de superfícies bióticas e/ou abióticas.
A formação de um biofilme ocorre em etapas diferentes. Inicialmente temos organismos denominados colonizadores primários, que se aderem a uma superfície, geralmente contendo proteínas ou outros compostos orgânicos. As células aderidas passam a se desenvolver, originando microcolônias que sintetizam uma matriz exopolissacarídica (EPS), que passam a atuar como substrato para a aderência de microrganismos denominados colonizadores secundários. Estes colonizadores secundários podem se aderir diretamente aos primários, ou promoverem a formação de coagregados com outros microorganisos e então se aderirem aos primários.
A formação de um biofilme ocorre em etapas diferentes. Inicialmente temos organismos denominados colonizadores primários, que se aderem a uma superfície, geralmente contendo proteínas ou outros compostos orgânicos. As células aderidas passam a se desenvolver, originando microcolônias que sintetizam uma matriz exopolissacarídica (EPS), que passam a atuar como substrato para a aderência de microrganismos denominados colonizadores secundários. Estes colonizadores secundários podem se aderir diretamente aos primários, ou promoverem a formação de coagregados com outros microorganisos e então se aderirem aos primários.
Em um biofilme teremos alterações físicas, químicas e biológicas distintas, fazendo com que cada biofilme seja único, de acordo com os microrganismos presentes.
A maioria dos biofilmes exibem uma certa heterogeneidade, existindo conjuntos de agregados celulares distribuídos ao longo da matriz exopolissacarídica, que exibem densidades variáveis, originando aberturas e canais por onde a água pode trafegar.
A formação de um biofilme está associada, por exemplo, à proteção contra o ambiente, ou seja, bactérias em um biofilme encontram-se abrigadas e em relativa homeostase, graças à presença da matriz (que contém exopolissacarídeo, proteínas, ácidos nucléicos, entre outros). O exopolissacarídeo pode impedir fisicamente a penetração de agentes antimicrobianos no biofilme, principalmente aqueles hidrofílicos e carregados positivamente. Em alguns casos ele é capaz de sequestrar cátions, metais e toxinas e que o teria papel de proteção contra radiações UV, alterações de pH, choques osmóticos e dessecação.
Quatro organismos (P. aeruginosa, P. fluorescens, E. coli e V. cholerae) estão sendo estudados como modelos na formação de biofilmes de espécies única. Este processo pode ser subdivido em etapas:
- Aderência inicial à superfície,
- Formação das microcolônias,
- Maturação das microcolônias em um biofilme contendo a matriz de exopolissacarídeo.
A vasta maioria das doenças infecciosas podem ser tratadas eficientemente com antibióticos entretanto, sabe-se que tal tipo de estratégia pode ser ineficaz quando existirem organismos exibindo resistência inata à droga e quando as bactérias estiverem presentes em biofilmes, pois em um biofilme, as bactérias podem ser 1000 vezes mais resistentes a um antibiótico quando comparadas a bactérias que não estão presentes em um biofilme.
REFERÊNCIAS
Postado por: Mônica Kallyne
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