quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aumenta o consumo de frutas e hortaliças no Brasil e cai número de pessoas que praticam exercícios.

18,9% da população optam por cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças, 2,6 vezes mais que três anos atrás. Por outro lado, preocupa o crescimento do consumo de refrigerantes, de produtos gordurosos e o aumento do sedentarismo no país.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, onde foram entrevistadas 54.367 entre os dias 12 de janeiro e 22 de dezembro de 2009, concluiu que, apesar do aumento no consumo de frutas e hortaliças, vem aumentando cada vez mais em nossa sociedade no consumo de alimentos com alto teor de açúcar e gordura e o numero de pessoas sedentárias.
Os dados da pesquisa demonstram que refrigerantes e sucos artificiais participam ativamente da dieta do brasileiro. Ao todo, 76% dos adultos bebem esses produtos pelo menos uma vez na semana e 27,9%, cinco vezes ou mais na semana. Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, o índice é ainda maior, 42,1% bebem refrigerantes quase todos os dias. Além disso, as versões light ou diet do produto não são tão requisitadas. O leite com teor integral de gordura também é o preferido: 58,4% da população consomem esse produto cinco ou mais vezes na semana.
Segundo a pesquisa, apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária - 30 minutos diários, cinco vezes por semana. Considerando aqueles que se deslocam para o trabalho ou para escola a pé ou de bicicleta, o índice sobe para 30,8%. O estudo demonstra ainda aumento do número de sedentários no país, que hoje representam 16,4% da população, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre.
Para a melhoria da qualidade de vida da população, o governo federal instituiu, em 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde. Desde então, estados e municípios recebem incentivos financeiros para ações de estimulo à prática de exercícios físicos, alimentação saudável e construção de espaços de convivência e lazer. Mas essa consciência não depende somente do ministério da Saúde, mas também da força de vontade da população brasileira.


REFERÊNCIA
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11227

Postado por: Mônica Kallyne 

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