É uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida e ocorre como resposta inespecífica caracterizada por uma série de alterações que tende a limiar os efeitos da agressão.
A inflamação era caracterizada por quatro sinais cardinais: rubor, calor, edema e dor. Mas, no século XIX, foi acrescentado outro sinal, a perda da função.
O rubor e o calor são o resultado de um aumento da circulação na área inflamada. O edema é consequência do aumento local do líquido intersticial. a dor depende do acúmulo, no local, de substâncias biológicas que atuam sobre as terminações nervosas. Já a perda da função é a consequência da somatória de vários fatores, especialmente do edema e da dor.
Dependendo da velocidade de instalação e de sua duração, elas são divididas em:
- Agudas: duram desde poucos minutos até poucos dias. São caracterizadas pelo predomínio dos fenômenos exsudativos, ou seja, consequentes a alterações da permeabilidade vascular, dos leucócitos e das hemácias;
- Crônica: persistem por semanas e meses. Além dos eventos ocorridos na inflamação aguda, ocorrem no local fenômenos produtivos, ou seja, proliferação de vasos, fibroblastos, como também migração e proliferação local de monócitos e linfócitos.
As primeiras fases da inflamação são:
- Fase alterativa: alterações causadas diretamente pela agressão;
- Fase exsudativa: alterações vasculares que propiciam a saída dos vasos de seus constituintes líquidos e de suas células;
- Fase produtiva: proliferação local de vasos e células e corresponde à tentativa do organismo de reparar as alterações causadas pela agressão e pela fase exsudativa.
Tratamento
Existem drogas ou medicamentos capazes de interferir no processo reacional de defesa do organismo de modo a minimizar o dano e dar maior conforto ao paciente. Estes medicamentos são denominados antiinflamatórios, podendo estes ser de natureza hormonal ou não hormonal.
Postado por: Mônica Kallyne
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