domingo, 20 de junho de 2010

Câncer de Colo de Útero e Exame Papanicolau

O câncer de colo de útero é o 2º cancêr mais comum entre as mulheres de todo o mundo. Por ano, são registrados 471 mil casos novos. Seu pico de incidência situa-se entre 40 e 60 anos de idade e apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30 anos de idade.
Para prevenir a ocorrência de câncer de colo de útero foi implementado o programa Viva Mulher em todos os municípios brasileiros com o objetivo de incentivar as mulheres a adotar hábitos saudáveis de vida e realizar o Exame Papanicolau.
Os fatores de risco para o câncer de colo de útero são:

  • Infecções pelo HPV

  • Inicio precoce da atividade sexual

  • Multiplicidade de parceiros sexuais

  • Tabagismo

  • Baixa condição sócio econômica

  • Imunossupressão

  • Uso prolongado de contraceptivos orais

  • Higiene íntima inadequada
A faixa etária alvo para a realização do exame Papanicolau é de 25 a 60 anos de idade, sendo periodicidade uma vez ao ano, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada 3 anos. Já as gestantes devem fazer o exame em qualquer período, preferencialmente até o 7º mês. As coletas com mulheres com DST devem ter intervalos menores a um ano e a coleta deverá ser efetuada após tratamento da DST.
O exame Papanicolau serve para verificar alterações nas células do colo do útero e é feito da seguinte forma:

  • A mulher deita com os joelhos dobrados e as pernas afastadas, onde seu médico introduz um espéculo na sua vagina. Este aparelho permite a abertura das paredes da vagina para que o médico possa ver o colo do útero. Então, ele utiliza um cotonete especial, uma escovinha ou uma palheta para, esfregando, remover algumas células do colo do útero, as quais serão mandadas a um laboratório para serem analisadas microscopicamente.
Antes da realização desse exame, a mulher não deve usar ducha ou cremes vaginais durante os dois dias anteriores ao exame, nem manter relação sexual dentro das 24 horas anteriores, pois isto pode causar resultados incorretos.
Após a realização do exame, se as células se mostrarem normais, não será necessário nenhum tratamento.  Se as células não se apresentarem normais, poderão ser necessários mais exames.

REFERÊNCIAS
Slide sobre Papanicolau na Gestação de Juliana Fechine

Postado por: Mônica Kallyne

Uretrite Gonocócica (UG) e Não Gonocócica (UNG)

A gonorréia é uma doença infecciosa do trato urogenital, bacteriana, transmitida quase que exclusivamente por contato sexual ou perinatal.

Uretrite Gonocócica (UG):
É causada pelo Diplococo Gram-negativo, não flagelado, não formador de esporos, encapsulado, anaeróbio facultativo, com 0,6 a 1,0µ e possui período de incubação de 2 a 5 dias. A faixa etária mais comprometida situa-se entre 15 e 30 anos, onde 70% das mulheres infectadas permanecem assintomáticas.
  • Manifestações clínicas: corrimento e disúria.
  • Complicações no sexo masculino: epididimite aguda, edema peniano, orquite, prostatite, balanopostite, gonococcemia.

  • Complicações no sexo feminino: uretrite, cervicite, corrimento, disúria, sangramentos.
  • Diagnóstico: análise da secreção uretral.
  • Tratamento: a terapia inicial segue um desses quatro esquemas terapêuticos: Ceftriaxona 250mg IM; Cefixime 400mg VO; Ciprofloxacina 500mg VO; Ofloxacina 400mg VO.
Uretrite Não Gonocócica (UNG):
São as uretrites sintomáticas, cujas bacterioscopias e/ou cultura são negativas para o gonococo. Vários agentes têm sido responsabilizados, sendo os principais: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros.
A UNG acomete homens de melhor nível socioeconômico que a UG, mas é menos frequente em homessexuais do q a UG, onde 50% de todos os casos é causado por Chlamydia trachomatis.
  • Manifestações clínicas: corrimento mucoíde, disúria, prurido uretral.
  • Complicações no sexo masculino: corrimento, que às vezes aparece somente quando aperta o pênis, e ardor para urinar, principalmente na primeira vez pela manhã.
  • Complicações no sexo feminino: a mulher muitas vezes não apresenta sintomas, quando estes aparecem são semelhantes aos da gonorréia, porém menos intensos.
  • Diagnóstico: demonstração da uretrite e exclusão de infecção por N. gonorrhoeae.
  • Tratamento: pode ser realizado com Azitromicina 1g, VO, dose única; Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, durante 7 dias; Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 horas, durante 7 dias.
REFERÊNCIA

Postado por: Mônica Kallyne

MENOPAUSA

O que é?

A menopausa ocorre quando ocorre a parada de funcionamento dos ovários, ou seja, eles deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Apesar de muitos ainda acharem que é uma doença,uma anormalidade, a menopausa é apenas um estágio na vida da mulher e sua principal característica é a parada das menstruações.
Em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos freqüentes.
Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos,  no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.
Apesar do que muitos pensam, não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa nem tão pouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.

Sintomas 
  • Ondas de calor
  • Suores noturnos
  • Insônia
  • Menor desejo sexual
  • Irritabilidade
  • Depressão
  • Ressecamento vaginal
  • Dor durante o ato sexual
  • Diminuição da atenção e memória

Postado por: Mônica Kallyne.

Aniversário do Prof. Flávio! 19/06


A Alegria brilha nos olhos de quem sabe curtir

A emoção de simplesmente viver.

Viva com disposição e entusiasmo,

Fazendo o que gosta e realizando seus sonhos,

Afinal, você merece tudo de bom por ser essa pessoa

Tão MARAVILHOSA.

Para você nossos melhores votos de

FELIZ ANIVERSÁRIO !



Postado por: Emerson Oliveira e Mônica Kallyne.

sábado, 12 de junho de 2010

Osteoporose: mal que enfraquece os ossos.

A osteoporose é uma doença que age silenciosamente, pois não apresenta sintomas na sua fase inicial. A osteoporose é causada pela deficiência de cálcio e atinge a maior parte da população acima dos 45 anos de idade, sendo mais comum em mulheres.
A osteoporose enfraquece os ossos, provocando dores, deformações na coluna, diminuição da estatura, perda de massa óssea e é uma das principais causas de fraturas.


REFERÊNCIA
Revista VEJA

Postado por: Emerson Oliveira

HERPES

Herpes é causada por um vírus que produz um grupo de bolhas numa região da pele inflamada. As bolhas (vesículas) tem cabeças brancas contendo um fluido. Existem dois tipos:
Herpes-zoster é o nome para cobreiro. Um tipo de Herpes.
A herpes simples é uma outra variedade que se desenvolve em regiões como os lábios geralmente durante outras doenças, como resfriado, por exemplo. Mantenha as bolhas secas. Pode se aplicar essência cirúrgica de vez em quando,é um pó essencial ele geralmente desaparece em alguns dias sem deixar marcas.Uma variação de Herpes simples afeta a região genital.
No caso do Herpes zoster que é uma infecção virulenta, cause como a catapora na qual o dano este confinado a uma região preenchida por um nervo. O local comum é o tronco, mais pode também ocorrer na face ou nos membros, geralmente ocorre um ardor bem antes dos sintomas, ocorrendo logo em seguida uma erupção. Pequenas machas na pele ficam inflamadas e sobre elas ficam pequenos pontos com extremidades brancas na faixa onde se localiza o nervo.


No tronco, eles seguem no circulo de trás para frente; geralmente duram algumas semanas e, então, cedem. Na maioria das vezes, a recuperação e total em três semanas mais ou menos, mais às vezes principalmente a uma dor persistente depois que desaparece a erupção.



Tratamento Para HERPES:
O tratamento para herpes é por meio de exame clinico, onde o médico diagnostica o herpes.
Em alguns casos é complicado o diagnostico sobre a herpes sendo preciso A observação pelo microscópio destas culturas revela inclusões víricas típicas nas células. Não existe vacina pra herpes e não há tratamento definitivo, mais hoje existem fármacos que ajudam como acicloguanosinas como o aciclovir poderem reduzir os sintomas e o perigo de complicações como encefalite. O que aparece são bolhas na vagina e no pênis. Caso o paciente tenha herpes labial evite nozes, sementes e chocolates. Pois eles contem arginina, aminoácido que pode desencadear a herpes.

REFERÊNCIAS
Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Herpes#Herpes_Oral_ou_Labial
Livro Salve o Meio Ambiente

Postado por: Cícero Isaac

AZIA


A azia é um tipo de indigestão, no qual sente-se um ardor insuportável no meio do peito, uma queimação irritante que pode está associada à hérnia do hiato. Ela também pode ser relacionada ao refluxo dos ácidos digestivos, tendo uma sensação desagradável de queimação no esôfago.
O problema da azia é que sempre que o paciente sente uma queimação, sensação desagradável vai logo tomando os populares antiácidos, que não servem de grande ajuda, não são recomendados, pois causam somente um alívio temporário em vez de tratar.
Hoje sabe-se que apenas 10% do tratamento para combater a azia correspondem a medicamentos. “São remédios que ajudam a estimular a contração estomacal e fazendo assim que os alimentos saiam rapidamente do estômago, evitando o refluxo”.


Cuidados de enfermagem para azia:
  • É de suma importância que o paciente não coma frituras, gorduras.
  • O leite não trata azia como muitos dizem, é mito por mais que seja uma alternativa para amenizar a sensação de queimação, não é recomendado, faz é piorar na maioria das vezes.
  • Não associar álcool com alimentos gordurosos durante a noite.
  • Não tomar líquido durante as refeições. Isso porque a digestão só acontece depois que todo o conteúdo líquido que está no estômago foi absorvido.
  • Para combater a azia mantenha esses remédios à base de ervas no seu armário de medicamentos, tome comprimidos ou cápsulas de gengibre que age absorvendo o acido e acalma os nervos.
  • O olmo produz mucilagem, uma substancia espessa e pegajosa que reveste o aparelho digestivo criando uma barreira protetora, uma colher de chá de pó de olmo amassado com uma banana pequena antes de cada refeição.
  • Experimente um vinagre de maça,um remédio antigo e barato que realmente funciona,tome uma colher de chá e ½ de copo de água durante a refeição.
REFERÊNCIAS
Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia.
Livro Salve o Meio Ambiente

Postado por: Cícero Isaac

sábado, 5 de junho de 2010

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA

A degeneração do tipo vacuolar ou hidrópica é caracterizada pelo acúmulo de água no meio intracelular, que é ocasionado de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico no nível da membrama citoplasmática e nos mecanismos de absorção, eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Pode ser originada por hipóxia, infecções bacterianas e virais, hipertermia e intoxicações endógenas e exógenas.
É praticamente notável nas superfícies epiteliais devido à injúria presente nas células, em que aparece a formação de pequenas vesículas distribuídas pelo citoplasma, que se rompem e se unem formando uma vesícula maior, com possibilidade de romper e juntar-se ao conteúdo de outras vesículas de outras células e finalmente formar uma grande vesícula na superfície do epitélio de revestimento, contida apenas pela camada de ceratina.


Podemos observar alguns exemplos de degenaração hidrópica nas queimaduras e nas enfermidades virais, como febre aftosa, estomatite vesicular dos suínos, doença das mucosas, febre cataria maligna, varíolas, herpes labial e prepucial e outras.
Podemos observar, macroscopicamente, aumento do volume tecidual, tonalidade pálida, perda da elasticidade do tecido e brilho característico. Já microscopicamente observamos as células aumentadas de volume e o núcleo deslocado para a periferia, resultado do acúmulo de água.

REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne

SISTEMA COMPLEMENTO

É composto por proteínas de membrana plasmática e solúveis no sangue e participam das defesas inatas e adquiridas. Essas proteínas reagem entre elas para opsonizar os patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção. Inúmeras proteínas do complemento são proteases que se auto-ativam por clivagem proteolítica.
O complemento é um dos mecanismos efetores mais importantes da resposta imune inata. Normalmente esse complemento é ativado quando um microorganismo penetra no nosso organismo. Com sua ativação, alguns componentes do complemento depositam-se sobre a superfície do patogénico responsável pela ativação, o que determina a sua destruição e/ou a sua eliminação por células do sistema fagocítico.
As atividades mais importantes de defesa do hospedeiro são efectuadas por C3 e C5. A clivagem de tais proteínas é feita por proteases altamente específicas, chamadas de convertases. Existem três C3 convertases (C4b2a, C3(H20)Bb, C3bBb) e duas C5 convertases (C4b2a3b, C3bBb3b), organizadas durante a activação das três vias do complemento, que são:
  • Via Clássica: a montagem e a organização das convertases são habitualmente iniciadas por anticorpos da classe IgG ou IgM formando complexos com o antígeno. Várias outras substâncias, tais como os complexos da proteína C-reativa (PCR), determinados vírus e bactérias Gram-negativas, também podem ativar esta via. Esses ativadores são reconhecidos por C1q, uma das três proteínas do complexo C1. Esta ligação ativa C1r que ativa a pró-enzima C1s. Então, C1s ativado cliva C4, resultando na fixação covalente do seu principal fragmento, C4b, à superfície do ativador. O componente C2 liga-se a C4b e é clivado por C1 em dois fragmentos (este processo necessita da intervenção de Ca2+ o Mg2+), dos quais C2a permanece ligado a C4b, completando a montagem do complexo C4b2a, que é a C3 convertase da via clássica. Esta cliva C3 resultando na ligação de C3b à superfície do ativador e na ligação posterior de C3b à subunidade C4b2a, formando a C4b2a3b que é C5 convertase da via clássica.
 
  • Via Alternativa: sua ativação inicia-se partir da hidrólise espontânea tiol-éster localizada na cadeia alfa do componente C3, gerando o C3(H20). Esta molécula exibe sítios reativos que permite a ligação de uma proteína plasmática, fator B (fB), formando o complexo C3(H2O)B. O fB então é clivado por uma enzima denominada fator D (fD). Esta clivagem origina 2 fragmentos Ba e Bb. O fragmento Bb fica ligado a C3(H2O), gerando o C3(H2O)Bb, que na presença de íons Mg++, tem atividade serino-protease, clivando o C3 em C3a e C3b. Assim como o C3(H2O), C3b também apresenta sítio de ligação com o fB. Formando o complexo C3bBb, após clivagem do fB pelo fD. O C3bBb atua então como C3 convertase, clivando mais moléculas de C3, formando C3bBb3b que cliva C5 em C5a e C5b. O fragmento C5b permanece ligado ao complexo e os outros componentes (C6,C7, C8 e C9) se ligam para a formação do Complexo de Ataque à Membrana (MAC).
  
  • Via da Lectina: essa via utiliza uma proteína similar a C1q para ativar a cascata do complemento, a lectina ligadora de manose (MBL). A MBL liga-se a resíduos de manose e outros açúcares, organizados em um padrão, que recobrem superficialmente muitos patógenos. A lectina ligadora de manose é uma molécula formada por duas a seis cabeças, semelhante a C1q, que formam um complexo com duas serina proteases a MASP-1 e MASP-2. MASP-2 é similar as proteínas C1r e C1s. Quando o complexo MBL liga-se à superfície de um patógeno, MASP-2 é ativada para clivar C4, em C4a e C4b, e C2 em C2a e C2b, originando a C3 convertase da via da lectina - C4b2a. O papel de MASP-1 ainda não está bem claro na ativação do complemento.

REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne

HIPEREMIA

É um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.
É dividida em:
  • Hiperemia Ativa: causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sanguíneo nos leitos capilares, com abertura da capilares inativos. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias. Ela pode ser fisiológica (quando há necessidade de maior irrigação, como ocorre na mucosa gastrintestinal durante a digestão) e patológica (quando acompanha inúmeros processos patológicos, principalmente as inflamações agudas).
  • Hiperemia Passiva ou Congestão: decorre de diminuição da drenagem venosa. Possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso e esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue. As hiperemias passivas mais importantes são as dos pulmões (os capilares alveolares encontram-se dilatados e os septos tornam-se alargados pelo edema interticial), do fígado (que pode ser aguda ou crônica) e do baço (aguda, causada sobretudo por insuficiência cardíaca). A congestão aguda é caracterizada por vasos distendidos e órgão mais pesado e a congestão crônica ´´e caracterizada por hipotrofia do órgão e micro-hemorragias antigas.

REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne

QUELÓIDE

É um caso especial de cicatriz. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão da pele e até mesmo espontaneamente. Geralmente crescem, e apesar de inofensivas, não contagiosas e indolores, as lesões podem se tornar um problema estético importante que pode encomodar muita gente. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento, sendo mais comum em negros, que tem cinquenta vezes mais quelóides que as outras etnias, e mestiços.
São lesões fibroelásticas, avermelhadas, escuras, rosadas e as vezes brilhantes, com formato de corcova. Embora comumente estejam em locais de lesão prévia (acidental ou cirúrgica), os quelóides podem ocorrer espontaneamente. Podem ocorrer no local de um piercing, nas orelhas, sobrancelhas, tronco e outros locais. Também podem ocorrer em lesões da pele provocadas por doenças, como varicela (catapora) ou acne, assim como em lesões repetitivas por roupas, abrasões e infecções.


Tratamento
O tratamento do quelóide é muitas vezes difícil, sendo frequente o seu retorno. Formas de tratamento:
  • Cirurgia;
  • Pensos úmidos executados em gel de silicone ou folhas de silástico;
  • Corticóides injetáveis;
  • Ligaduras de compressão aplicadas no local durante vários meses;
  • Criocirurgia;
  • Radioterapia;
  • Terapia a laser;
  • Uso de drogas como interferon-alfa, 5-fluoruracil e bleomicina.
REFERÊNCIAS

Postado por: Mônica Kallyne

MELIOIDOSE

É uma infecção causada em humanos e animais pelo bacilo Burkholderia pseudomallei e a infecção se dá por meio do solo ou da água contaminados, através da ingestão, inoculação cutânea ou inalação do bacilo. Devido sua alta taxa de letalidade, é indispensável o diagnóstico e tratamento precoce para reduzir o risco de morte.
No Brasil, a melioidose foi diagnosticada pela primeira vez em 2003 no estado do Ceará. Em 2005 houve uma nova incidência com a ocorrência de óbitos e novamente, em 2008, a doença apareceu causando a morte de um jovem de 17 anos.

Cidades no Ceará com casos de Melioidose confirmados

A doença pode se apresentar em muitas formas clínicas, onde as mais freqüentes são a pneumonia (infecções que se instalam nos pulmões) e a septicemia (infecção geral grave do organismo por germes patogênicos).

REFERÊNCIAS

Postado por: Emerson Oliveira

quinta-feira, 3 de junho de 2010

HIV: Previna-se.

O que é AIDS?

É a forma mais grave da infecção pelo vírus da deficiência imunológica humana(HIV), gerado pelo enfraquecimento do sistema de defesa do organismo.

Como se transmite o vírus?

Através de líquidos secretados em pessoas contaminadas como: Sangue, espermas e secreções vaginais.

Como funciona a infecção?

O vírus entra no corpo e ataca os glóbulos brancos (Linfócitos T4), que são muito importantes na defesa imunológica do organismo. Essa situação pode prolongar meses ou anos, sem nenhum sinal aparente da doença. Nosso organismo já está infectado pelo HIV, mais a doença não se manifestou. Pessoas neste estágio de infecção são chamadas de "soropositivo assintomáticos''.

As veses o vírus-por razões ainda mal conhecidas-pode se tornar "ativo'', se reproduzindo dentro de T4 e liberando uma grande quantidade de vírus infectando outros linfócitos T4. Quando um número importante de células T4 são destruidas por consequência da infecção pelo vírus, as defesas imunitárias do organismo se debilitam. É nesse momento que os sintomas da doença começam a aparecer.
  • Febre persistente;
  • Diarréia, erupções cutâneas;
  • Emagrecimento sem causa aparente;
  • Gânglios;
  • Entre outros.
Em que caso é possivel a transmissão?

Transmissão sanguínea: Troca de seringa e transfusões.
Transmissão sexual: Esperma, más também líquido prostático, secreções vaginais e sangue mestrual.
Transmissão feto-materno: Durante a gravidez atraves da placenta, ou durante o parto.


Como se prevenir?

  • usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais;
  • usando camisinha masculina ou feminina e lubrificantes a base de água (KY, Preserv Gel) nas relações sexuais anais;
  • não compartilhando seringas e agulhas com outras pessoas;
  • verificando se o sangue recebido em hospitais foi testado contra HIV;
  • tomando o AZT durante a gestação, para não passar para o bebê (somente gestantes com HIV/aids);
  • não amamentando o bebê com seu próprio leite (somente mães com HIV/aids).
Refências:
http://www.redece.org/aids.htm#como se prevenir

Postado por: Rodrigo Brandão.