A degeneração do tipo vacuolar ou hidrópica é caracterizada pelo acúmulo de água no meio intracelular, que é ocasionado de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico no nível da membrama citoplasmática e nos mecanismos de absorção, eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Pode ser originada por hipóxia, infecções bacterianas e virais, hipertermia e intoxicações endógenas e exógenas.
É praticamente notável nas superfícies epiteliais devido à injúria presente nas células, em que aparece a formação de pequenas vesículas distribuídas pelo citoplasma, que se rompem e se unem formando uma vesícula maior, com possibilidade de romper e juntar-se ao conteúdo de outras vesículas de outras células e finalmente formar uma grande vesícula na superfície do epitélio de revestimento, contida apenas pela camada de ceratina.
Podemos observar alguns exemplos de degenaração hidrópica nas queimaduras e nas enfermidades virais, como febre aftosa, estomatite vesicular dos suínos, doença das mucosas, febre cataria maligna, varíolas, herpes labial e prepucial e outras.
Podemos observar, macroscopicamente, aumento do volume tecidual, tonalidade pálida, perda da elasticidade do tecido e brilho característico. Já microscopicamente observamos as células aumentadas de volume e o núcleo deslocado para a periferia, resultado do acúmulo de água.
REFERÊNCIAS
Postado por: Mônica Kallyne
Nenhum comentário:
Postar um comentário